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8.8.20

[Resenha] Aníur :: Esther Moratto


Aníur 
Autora: Esther Moratto
Editora: YoungEditorial
Páginas: 219
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Jake e Meg são jovens recém-casados e teriam um belo futuro pela frente. Mas, não contavam com uma grande catástrofe, que poderia acabar com suas vidas. Um terremoto abalou a cidade em que vivem e uma doença misteriosa surgiu logo após o incidente. Será que isso seria o fim do mundo? Descubra nesta história agoniante que te prenderá do inicio ao fim.  



Aníur conta a história de um jovem casal que se ama profundamente e que mesmo a contra gosto da sogra de Meg, finalmente conseguiram selar sua união. Poderia ser uma história linda típica de contos de fadas, ou melhor, do final de um conto de fadas. Mas, meu querido(a) essa trama pouco se assemelha a um conto, muito menos a um conto de fadas. Temos sim, um casal que se ama de verdade e um começo juntos, mas temos somente isso, porque quando finalmente eles se casam e pensam em construir um futuro juntos uma catástrofe os pega em cheio e para piorar a situação: os dois se encontravam em lugares diferentes no momento.  



É a partir daí que a trama começa a ficar nebulosa, porque tecnicamente eles pensaram que era somente um terremoto e que em breve as autoridades dariam um jeito, porém estavam todos enganados. Mais que um terremoto que havia abalado o estado, uma doença apareceu e seu mistério não estava somente no "da onde veio", mas também em seu modo de agir: sorrateira, rápida e fatal.



 Então, no meio de toda essa loucura um casal que se ama luta não somente para sobreviver mas também para poder se reencontrar. 



Esther Moratto, entrega ao leitor mais que uma trama bem fluída e comovente, ela traz um contraste entre o amor e a dor de forma explícita. Vemos uma ruína não só ao redor, mas na vida de cada personagem, que a todo momento luta não somente para estar vivo, mas também para se fazer vivo, se fazer humano. Acredito que Aníur tenha um toque de Romeu e Julieta, porém mais moderno e ainda mais trágico em seu fim. Confesso que mesmo com o final alternativo da trama, - que autora nos proporciona levando em conta o primeiro final - prefiro e acho mais conveniente o final mais dramático que o alternativo, isso porque traz a tona o ponto crucial de todo o enredo que se mantém até no nome da obra: a ruína (aníur) do ser humano nessa história. 


comentários pelo facebook:

Um comentário

  1. Oi, Jennifer tudo bem? Me parece um livro excelente de ser lido. Fiquei com muita vontade de o ler depois de ler sua resenha. Gostei da indicação e da sua resenha. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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