controles do slide

3.7.19

[Resenha] Conspiração Mortal :: J.D. Robb

Conspiração Mortal - Série Mortal #8
Autora: J. D. Robb
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 392
Skoob Goodreads Amazon

Sinopse - Neste oitavo romance futurista da Série Mortal, de J.D. Robb, os mistérios e as emoções não cessam. Numa época em que a natureza humana permanece tão previsível quanto a morte, um assassino brinca de Deus e coloca vidas inocentes na palma da mão. Com a precisão de um cirurgião, um serial killer ataca as almas mais vulneráveis pelas ruas das grandes cidades do mundo. Os crimes não deixam marcas roxas nem sinais de luta - apenas um buraco feito a laser, com bordas perfeitas e o tamanho de um punho, no lugar do coração. Quem recebe a missão de investigar o caso é, claro, a detetive Eve Dallas. Porém, no calor do jogo de gato e rato com o assassino, o trabalho de Dallas subitamente se coloca na linha de tiro.

"Conspiração Mortal" é o livro mais fascinante da série até o momento. Narrado em terceira pessoa, a história se passa em Nova York, no início do ano de 2059.
Dallas e Peabody atendem um chamado nas ruas, sobre a morte de um mendigo conhecido como Snooks. Ao observar o corpo, a detetive percebe que o coração da vítima foi arrancado.
"Um Deus sábio testa, avalia, usa o que Lhe cai em mãos e forja maravilhas. Muitas vezes sem misericórdia, muitas vezes por meio de uma violência que os comuns condenam." (p. 07)
Bowers e Trueheart foram os primeiros oficiais a chegar na cena e pisaram na bola em relação à conservá-la, o que Dallas deixa bem claro, principalmente para Bowers, que é a veterana da dupla. Além disso, a atitude nada profissional da oficial irrita a detetive, pois fica claro que ela não dá a mínima para a vítima por ser um morador de rua.
Infelizmente, Bowers não é apenas incompetente (o que vai ser comprovado inúmeras vezes no livro), como também invejosa e obcecada por Eve. Ela começa a abrir várias queixas contra Dallas, tentando colocar a reputação da protagonista em risco. Para quem acompanha a série, sabe que a reputação de Dallas é o que mais importa para ela, já que ela renasceu no momento em que ingressou na polícia. Ter um ataque tão pessoal contra a sua índole a deixa estressada e chateada, o que é uma combinação perigosa para aqueles que entram no seu caminho.
Trueheart, por sua vez, saiu da academia há poucos meses e é um policial compassivo e atento aos detalhes, então Dallas dá uma chance a ele para acompanhá-la nas investigações.
O caso vai se tornando cada vez mais misterioso conforme a equipe da detetive investiga. Informações indicam que o assassino carrega uma bolsa especial para transporte de órgãos, o que não faz nenhum sentido, já que suas vítimas não são saudáveis. Somado a isso, temos a habilidade cirúrgica do assassino para a retirada dos órgãos, o que leva o grupo a concluir que o culpado pode ser alguém da área médica.
"Nós, que temos o poder, não podemos nos distrair com as condenações dos comuns, nem pelas leis mesquinhas e patéticas dos homens simples. Eles são cegos, suas mentes são fechadas pelo medo - o medo da dor, o medo da morte. São limitados demais para compreender que a morte pode ser conquistada." (p. 07)
O enredo é muito bem trabalhado e sem dúvida, é o livro mais emocionante até o momento. A forma como a autora trabalhou as camadas da personalidade da protagonista, a complexidade que o seu distintivo possui e a força do caráter de Dallas são perceptíveis.
"Nas minhas mãos está o poder. O poder de curar ou destruir. Conceder a vida ou provocar a morte. Eu venero esse dom e o aperfeiçoei ao longo do tempo até transformá-lo em um tipo de arte tão magnífico e surpreendente quanto qualquer pintura do Louvre." (p. 07)

comentários pelo facebook:

Nenhum comentário

Postar um comentário

A sua opinião é muto importante para nós. Obrigada!
Os comentários do blog passam por moderação antes de serem publicados.

últimas resenhas