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15.5.17

[Resenha] Halligan to my Axe :: Lani Lynn Vale


Halligan to my Axe - The Heroes of the Dixie Wardens MC #2
Autora: Lani Lynn Vale
Páginas: 297
Sinopse traduzida: Voce é o Halligan...
Kettle tinha tudo. Até que não tinha mais nada. Ele perdeu tudo em um momento. Uma parada cardíaca, uma alma quebrando num único momento, e não havia uma única coisa que ele podia fazer sobre isso. Daquele dia em diante, ele ficou longe de relacionamentos. E então ele respondeu a um chamado sobre um possível incêndio, e lá estava ela, balançando seu mundo quando ele não queria por nada ser abalado.
Para o meu...
Adeline era apenas uma professora. Ela simplesmente vivia uma vida chata, até que roubou algo. E não, isso não tinha nada a ver com o coração do bombeiro sexy. Oh, sim, ela roubou o coração dele também, mesmo quando ele não queria de maneira nenhuma ser roubado.
Axe...
Kettle não percebe que tipo de problema Adeline era até que quase a arrancaram de sua vida. E não havia maneira alguma de algo ou alguém toma-la dele. De novo não. Um homem estava prestes a ver de perto e pessoalmente a fúria que aparecia no rosto do executor do Dixie Wardens MC.
"Hum, sim. Aqui é Adeline Sheffield. Eu vivo no complexo de apartamentos de Hunter Hollows, apartamento 1B. Posso sentir o cheiro de fumaça e algo estranho vindo através do chão do meu banheiro. Eu não tenho certeza se alguma coisa está pegando fogo, mas há algo muito estranho vindo através do meu piso, e está deixando uma película opaca no ar". 
É assim que começa a história de Adeline Sheffield, uma professora de química no colégio local e Tiago, mais conhecido como Kettle, bombeiro e Membro do MC local de 34 anos de idade. 

Adeline é uma mulher divertida, com um espírito livre e bem-humorada. Seu corpo é coberto de tatuagens e tem uma língua afiada, mas fica completamente sem fala quando um gigante bate à sua porta para verificar sobre a fumaça. Um gigante bem construído, com uma voz rouca e totalmente de tirar o fôlego. 
“O que me ocorreu uma manhã, no entanto, é que ou ele era gay ou comprometido. Porque ninguém tão polido e com uma aparência tão boa, poderia ser qualquer outra coisa. A vida não funciona assim.” 
Morando no em um apartamento com Monty, uma python birmanesa gigante que foi resgatada e que vive nos lugares mais inconvenientes. 
“Nada. É apenas Monty.” eu disse, inclinando-me e pegando minha Python Birmanesa de quase dois metros de Comprimento do chão e a colocando com firmeza ao redor do meu pescoço e ombros. O homem olhou para mim como se ele não pudesse acreditar que eu só peguei uma serpente do tamanho de um macarrão de piscina com tanta facilidade.” 
Adeline sem querer se vê envolvida em algo muito perigoso por conta da sua ligação. Agora ela precisa encontrar uma forma de se manter a salvo ao mesmo tempo em que desfruta de um bombeiro M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. 

Kettle é amigo de Sebastian (protagonista do primeiro livro da série - ''resenha aqui'') há mais de dez anos. Eles se conheceram enquanto combatiam os incêndios no exterior, nas forças aéreas. Enquanto Sebastian foi um bombeiro dos fuzileiros navais, Kettle havia sido um bombeiro do exército. Os dois continuam sendo próximos e constantemente ficam provocando um ao outro 
"A última vez que alguém lhe pediu para segurar a cobra era o travesti no bar em Minneapolis. Sebastian observou levemente.” 
Quando Kettle e Adeline descobrem que moram no mesmo prédio, os esbarrões tornam-se mais constantes para o aborrecimento da detetive Annalise Hernandez, ex-namorada do Kettle. Annalise é o tipo de mulher mandona, que não aceita um não como resposta e que fará de tudo para prejudicar a vida social de um ex. Ou seja, é uma verdadeira empata-relacionamento. 

Nesse segundo livro, temos várias tramas ocorrendo simultaneamente: temos um mistério que está relacionado ao risco que Adeline está correndo, a história da família dela, que inclusive apresenta a protagonista do terceiro livro, sua irmã gêmea Viddy, o passado de Kettle que retorna para prejudicar a todos que estão ao seu redor e é claro, o romance entre os dois protagonistas. 
"Viddy foi diagnosticada com uma forma grave de Deficiência Visual Cortical após o nosso acidente. Os médicos especialistas que a viram, tinham grandes esperanças de que Viddy ganharia um pouco de sua visão de volta, como a maioria faz, e ela ganhou alguma de volta, mas não o suficiente para fazer qualquer coisa mais fácil para ela. Ela pode diferenciar entre claro e escuro. Ela pode ver um campo muito estreito através de sua visão periférica, mas apenas uma quantidade mínima que só faz mais mal do que bem, explicou Adeline.” 
Um dos maiores destaques dessa obra é o relacionamento entre Adeline e Viddy. As duas vivem pregando peças uma na outra, xingam-se publicamente e se divertem bastante. Essa camaradagem é um sopro de ar fresco, pois existem alguns momentos tensos e tristes. 
“E nós fizemos um pacto de dez anos atrás que nem uma de nós iria chorar sobre as nossas deficiências.” Confirmou Viddy. "Deficiência?" Trance perguntou com uma sobrancelha levantada. "Sim, eu sou cega e Adeline é estúpida." Disse Viddy com uma cara séria.” 
A autora foi brilhante em mesclar tanto bom humor no meio de revelações bombásticas e sofrimento. É claro que o MC está constantemente presente nas cenas, dando apoio ao irmão, ajudando a descobrir o que está acontecendo e para reforçar o laço de companheirismo e irmandade que existe nesse grupo. 
“- Você convidou seu vizinho bombeiro quente que pertence a um clube de motociclistas para jantar. Será que isso significa que você quer dar uma batida nele? Acender seu fogo? Trabalhar em seu acelerador? Montá-lo como em uma Harley? - Disse minha irmã vadia.” 
Alguns desfechos não me agradaram completamente. Tive a impressão de que a autora foi generosa ao extremo com alguns personagens, quando eles mereciam uma boa lição. 
““Minha mãe e meu pai sempre diziam um ao outro quando se abraçavam ou diziam adeus. Ela dizia: 'Eu aperto’ e ele respondia com, ‘Eu te aperto também’. Eles disseram em todas as chances que tiveram. E quando ele morreu, Viddy e eu tatuamos em nós. A minha no meu pulso, e a dela em suas costas. Sua tatuagem diz ‘Eu te aperto também’. Foi a sua primeira e única tatuagem." Ela disse melancolicamente.” 
Os protagonistas tem uma química incrível, que vai além da tensão sexual. Os dois dividem certo companheirismo desde o começo, como o fato de Kettle subir com as sacolas de compras de Adeline para ela não ter que carregar o peso sozinha, ou como os dois trocam mensagens para saber se está tudo bem um com o outro ou até mesmo com pequenas ações, como lavar e passar a roupa de Kettle, depois que ele teve um dia difícil no trabalho. 
"Eu não acho que queria antes. Agora, porém, bem, eu não quero ser metade de um homem para o resto da minha vida. Eu perdi muito, e eu não quero perder mais nada. Eu quero ter bebês com você. Crescer com você. Assistir nossos netos saltarem para nossa doca e nadar. Para ser honesto, eu perdi muito por não tentar. Eu tenho que ter esperança de que a vida não vai continuar a tomar tudo de mim. É hora de viver novamente." 
Não me levem a mal. Os dois juntos são explosivos e não conseguem se desgrudar quando tem a chance de explorar o corpo um do outro, mas também tem muita graça e bom humor até mesmo entre os lençóis. 

"Eu preciso de um daqueles botões de alerta para vida. Você acha que eles possuem um controle de pessoas que tiveram relações sexuais e não puderam mais se levantar?" 


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