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31.8.18

[Dorama SB] Crítica "My Mister" - 나의 아저씨


Okay, talvez vocês pensem que eu estou presa em alguma "bad vibes" e por isso tenho feito tantas indicações um tanto quanto "sombrias", mas a verdade é que para mim as melhores séries são aquelas que mexem com a gente, num nível tão profundo e psicológico que elas passam a integrar a pessoa que você é, pois te sacudiram o suficiente para remoldar suas estruturas.

"My Mister" é um drama que nos mostra que a vida de ninguém é fácil, que é muito simples nos perdermos nos nossos sofrimentos e acharmos que mais ninguém sofre como nós, mas que se nos dermos ao trabalho de olhar para o lado e vermos a vida dos outros perceberemos que não somos os únicos chorando ao lidar com isso que chamamos de vida, que não é só você que está dando o seu melhor para não ruir.
"Está tudo bem fracassar. Mesmo se você falhar, você ainda pode ser feliz."
Só pelo elenco de peso eu já assistiria, e confesso que tive dúvidas ao longo dos teasers sobre como as coisas iriam se dar, me perguntei se a atmosfera seria fria e dura demais, se em algum momento veríamos um vislumbre de romance e comédia... Mas se tem uma coisa que concluí ao acabar esse drama foi: valeu completamente a pena!

My Mister (My Ahjussi)
나의 아저씨

Episódios: 16 | Emissora: tvN | Ano: 2018
Sinopse: Park Dong Hoon (Lee Sun Gyun, My Wife’s Having an Affair This Week) é um engenheiro de uma firma de arquitetura. Ele já passou por maus bocados: um casamento complicado e seus dois irmãos chegaram no fundo do poço na vida. Reservado e fiel, Dong Hoon se importa muito com sua família, mas sua cautela diante da vida evita qualquer mudança em seu cotidiano. Mas tudo está prestes a mudar quando ele conhece ela: Lee Ji An (Lee Ji Eun aka IU, Scarlet Heart Ryeo). Ji Han já passou por muitas dificuldades e tem uma montanha de dívidas acumuladas para pagar. Ela aceita qualquer trabalho que aparece em sua frente, mas a sua próxima tarefa será a mais difícil: conhecer mais sobre o Park Dong Hoon. O que começa como apenas um trabalho, acaba se tornando uma conexão verdadeira com um homem avariado. Com o tempo, eles percebem que a proximidade pode ajudar a curar feridas emocionais um do outro. Também conhecido como "My Ahjussi", My Mister é dirigido por Kim Won Suk (Signal) e roteirizado por Park Hae Young (Another Oh Hae Young).
Logo de início somos apresentados a duas pessoas distintas. De um lado temos Park Dong Hoon, um engenheiro, na faixa dos 40, renomado que foi rebaixado, vivendo uma vida completamente exaustiva e sem grandes motivos para continuar. Seus dias são ir trabalhar, trabalhar exaustivamente até tarde, sair do trabalho, ir até a família complicada para beber e ouvir os irmãos expondo suas mágoas e então chegar a sua casa fria e vazia para ver de vez em nunca a esposa que um dia foi seu grande amor, mas que hoje é quase uma estranha.


Penso eu que só isso já me deixaria meio doida e na beira de meu limite, mas Dong Hoon não é como eu. Mesmo com seu dia-a-dia completamente cinza Dong Hoon é um homem muito quieto e plácido na vida, não importa o quão ruim é a situação, ele se mantém calmo e tenta lidar com isso sozinho, de forma a não envolver ninguém em seus problemas pessoais. Não importa se ele foi injustamente rebaixado de cargo após seu calouro da faculdade, Do Joon Yeong, ser promovido a diretor e ter o brilhante - e totalmente retrógrado - pensamento que seria desconfortável trabalhar tão próximo de seu veterano no trabalho sendo que ele é mais novo. 

Mas sinceramente quem me dera se esse fosse o único motivo babaca e injusto para ele tratar mal o Dong Hoon...

Para ele não importa se sua esposa quase não fica em casa, que seus diálogos acabaram reduzidos a padrões mecânicos da convivência, que eles estejam tão afastados que é duro vê-los. Não importa que seus irmãos, tanto o mais velho quanto o mais novo, sejam tão fracassados na vida que estão sempre bebendo, reclamando e causando confusão e que ele seja o responsáveis por sempre limpar a bagunça. Nada disso importa, porque ele precisa seguir em frente.

E do outro lado conhecemos a Lee Ji An, uma jovem na casa dos 20 que vive uma vida inesperadamente difícil e complicada. Órfã e guardando um segredo envolvendo sua adolescência, Ji An só tem sua avó surda e idosa e seu irmão viciado em games que nem mesmo vive com ela. Responsável por essas duas pessoas Ji An passa por maus bocados para sustentar à todos e ainda pagar as dívidas que seus pais lhe deixaram antes de morrer, com agiotas.

Para conseguir manter sua avó num asilo e pagar as dívidas Ji An não vive, ela sobrevive com o básico do básico e longe de tudo e todos, pois ela não confia em ninguém. O mundo e as pessoas já provaram que ela não pode fazer isso, que ao confiar você se machuca com a traição e recusa, que a bondade das pessoas vai somente até determinado ponto, até onde seus interesses não entrem em conflito e não se torne algo incômodo.

É com esse tipo de pensamento rodando em sua cabeça que ela conhece Dong Hoon e não o entende. Ji An o vê e se sente minimamente intrigada por sua pessoa, mas é justamente nesse período que Dong Hoon recebe um envelope contendo 50 milhões, 50 milhões que não eram para ele e exatamente por esse motivo e por Dong Hoon entrar em pânico e não saber a quem recorrer para discutir isso, que Ji An resolve pegar esse dinheiro e pagar suas dívidas. 

Mas as coisas não saem como planejado, os agiotas decidem denunciá-la sobre o roubo e o pessoal do trabalho descobrem sobre o suposto suborno e querem demitir Dong Hoon por aceitar propina. Nesse meio tempo Ji An descobre que o dinheiro era uma armação para o CEO, Do Joon Yeong, que na verdade é um mal caráter que está tendo um caso com a mulher de Dong Hoon e por isso o rebaixou no trabalho e quer tanto um motivo para demiti-lo.

É aí que Ji An se envolve com Dong Hoon. Querendo - necessitando - pagar suas dívidas Ji An vê nessa situação a oportunidade para ganhar dinheiro, e assim se oferece a Joon Yeong para espionar Dong Hoon e achar um jeito de demiti-lo. O que Ji An não esperava é que seguir e ouvir os passos de Dong Hoon fossem mudar sua vida de forma completa e irrevogavelmente.



Obaaaa agora vem a parte feliz? Em que você diz que tudo se resolve e que as coisas não são tão cinzas e tristes quanto parecem? Bem, na verdade não e sim. A vida tem suas parcelas de felicidade em meia a dor e caos e você só precisa aprender a valorizar elas como pequenos tesouros. Sempre. E isso diz respeito as grandes pessoas que entram e passam pela nossa vida.
"Todo relacionamento interpessoal é fascinante e precioso."
Comecei a assistir "My Mister" não sabendo o quanto este drama iria me mostrar realidades da vida, bem como suas dores, dificuldades e belezas. E talvez você pense que o drama foque nesses dois citados acima, a Ji An e o Dong Hoon, mas não se enganem, "My Mister" é feito pelo conjunto de pessoas que compõem a vida desses dois.



Ao longos dos episódios vamos conhecendo os irmão problemáticos de Dong Hoon, que na verdade são pessoas extremamente fiéis ao conceito de família e que não medem esforços para ajudar o irmão. São homens que estão numa fase péssima e tentando não desaminar com isso, que bebem e jogam futebol sempre que podem e que nos fazem rir com suas trapalhadas.

Por conta deles eu pensei que é ótimo ter esse tipo de relacionamento com seus irmãos - eu tenho dois -, pois se eu tiver que resolver seus problemas na mesma medida que eles resolvem os meus conforme envelhecemos eu penso que nunca estarei sozinha. Mesmo que o mundo resolva me abandonar eu teria os dois ao meu lado. É isso que eu penso desse trio.


Conhecemos também a esposa de Dong Hoon, Kang Yoon Hee, uma grande advogada que conheceu Dong Hoon ainda na faculdade e desde então estão juntos. Uma mulher independente que sempre teve o apoio do marido para ir atrás de seu sucesso profissional mas que em algum momento começou a se sentir vazia, solitária e não amada por ele e toda sua calma e aparente indiferença diante da vida. Não que eu a suporte tá gente? Nem que ache suas ações válidas, afinal se você deixou de amar alguém que deixe essa pessoa saber disso e vá embora sem causar mais danos, não seja egoísta e tente manter tudo enquanto traí a pessoa que um dia lhe entregou o coração. Eu a via e não conseguia parar de pensar que se ela tivesse conversado com Dong Hoon, eles teriam sido extremamente felizes...


E eu COM CERTEZA NÃO ENTENDO PORQUE ELA ESCOLHEU ESSE TRASTE!!! Gente, que isso, tantas pessoas no mundo para ela se apaixonar e ela vai e escolhe o maldito e invejoso do Do Joon Yeong. Esse é o tal CEO que rebaixa nosso Ahjussi.

Sinceramente? Ele me ensinou que não acreditar em nossas capacidades e nos comparar com os outros e desejar o que os outros tem é muito perigoso para nossa saúde mental e ações físicas. Não se levem a esses extremos inconsequentes por fama e poder, na vida essas são as ambições que causam mais mal ao ser humano. Fico chocadíssima com como as pessoas cometem atos horríveis por isso. E eu aqui brigando por comida e desejando um amorzinho, a simplicidade em pessoa...


Vemos também Dong Hoon cercado de pessoas na meia idade - um pouco loucas - com seus próprios problemas e sobrevivendo a vida com muita bebida, risadas idiotas e amizade. Porque na vida a família que a gente escolhe pra gente é muito importante, pois ela não está ligada à nós por sangue e sim por amor, lealdade e amizade.

Todas essas pessoas que o cercam nos dão um show de emoções que me nego a compartilhar e estragar a surpresa e emoção de vocês.


Agora irei falar sobre Lee Ji An, essa mulher que me fez querer tirar ela da tela, abraçá-la e fazê-la dela minha amiga só para dizer que tudo bem, que ela pode sorrir, que o mundo não é tão cruel e difícil assim, que ela pode ser ela mesma e não se preocupar e sofrer tanto, se culpar tanto.

Essa garota tem muitos problemas, de verdade, e ao longo do drama vemos o quanto a vida fez dela alguém fria e que não acredita em nada. É muito triste ver uma jovem tão desacreditada e vivendo apenas porque há pessoas que precisam dela para poderem continuar vivas. Eu queria muito que ela vivesse porque ela quer mais um dia para sorrir...


Seu relacionamento com a avó é lindo e profundo e só reforça a ideia de que tudo o que ela precisava eram de pessoas, boas pessoas, se preocupando com ela.
"Crianças que passam por muito sofrimento, crescem rápido demais."
E quando ela se envolve com Dong Hoon, mesmo que inconscientemente, ele começa a se preocupar com ela. Com essa "menina que nunca está bem vestida para o frio", e isso mexe com ela, pois pela primeira vez tem alguém cuidando, se preocupando, torcendo e ajudando ela sem pedir nada em troca.

Há UM MILHÃO de detalhes e considerações a serem feitas, sinceramente. Mas o que eu disse é o suficiente para vocês sentirem o clima desse dramão! 

Se eu pudesse recomendar coisas, eu recomendaria coisas que além de me entreter me conscientizem e emocionem sobre o mundo e as pessoas, pois isso é o que mais precisamos atualmente. Que eu deixe as gargalhadas para os memes de gatos e vídeos de tentem não rir que eu sempre choro rindo, mas que na hora de gastar meu tempo vendo algo que seja algo que me transforme em alguém melhor enquanto eu me entretenho. 

"My Mister" me fez sorrir, chorar, gargalhar, me frustar e acima de tudo, me transformar. Obras de arte fazem isso não?

P.S. Falo isso, mas também tenho meus momentos séries e doramas fofíneos e comédias que são só para eu morrer de amores e chorar de rir, afinal a vida não é só sobre ser séria e ter consciência, é sobre sorrir e ser feliz com pequenas coisas não? E todo mundo precisa ter seu momento dos dois.

Então para todos que estão no seu sad day...~Fighting!



E para todos que estão sorrindo... ~Fighting!




Escrita por
Agatha

comentários pelo facebook:

25 comentários

  1. Olá Agatha,
    Td bem?
    Curti sua resenha, só achei que tinha muitos spoilers. Acabei lendo eles sem querer... =(
    Vou querer ver esse drama sim, ele tá na minha lista desde quando saiu.
    Bjos
    http://www.kelenvasconcelos.com.br/

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  2. Ola amei o filme, mas fiquei em duvida, ele reato o casamento ou no final eles ficaram junto?

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    1. Olá! Que bom que gostou e olha... eu acho que ele não chegou a se separar não, legalmente eu digo. Acredito que ele virou essa página da vida dele, mas pela filha, pela mãe e até por ela - q não é muito legal ser separada na coréia - ele não pediu o divórcio. Ele ficou em paz consigo mesmo sabe? Ela vivendo a vida dela, ele a dele e ambos cuidando da filha.
      Quanto a Ji An e ele, acredito que eles tiveram algo além no sentido de "você mudou minha vida, não consigo só colocar isso em palavras", inicialmente era para ter sido um romance, mas o público foi muito contra por causa da idade de ambos serem bem distantes, então a roteirista tomou outro rumo mas que mantivesse a importância do que eles eram um para o outro.
      Foi assim que eu entendi, mas como verá no comentário abaixo tem outras explicações hahahah

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    2. Amei!! Assisti duas vezes. Achei lindo que no final ficou um suspense quando ela disse que ia pagar uma jantar para ele. Acho que no final eles ficaram juntos.Ele se apaixonou por ela.

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  3. Agatha, amei sua resenha, retrata fielmente o dorama e os personagens! Uma dúvida, eu nao sei se entendi direito, mas ele ficou c a esposa dele? Como isso pode acontecer? O irmão dele ficou sem namorada? Ele realmente gostava dela ou era apenas pena, cuidado? 💔😓

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    1. Ao que tudo indica, sim eles se separaram.
      Vamos por partes: no início do drama, mama Park disse no seu aniversário que o seu desejo era morrer vendo seus filhos felizes com seus respectivos cônjuges. E sabemos que Park Dong Hoon é um cara que abdicou de muitas coisas na vida e que bota as pessoas que ama antes de si mesmo. Sendo assim, ele nunca seria capaz de se separar enquanto sua mãe estivesse viva. Certo? porém, temos um problema: sua esposa, ela não teve um caso extraconjugal simplesmente por querer, ela estava infeliz num casamento e conheceu outra pessoa e se APAIXONOU. Para ela, o casamento dela já estava morto. Sem contar que: ela é uma mulher menos enraizada no quesito família, seus pais não são mencionados e ela tem uma irmã que mora nos USA. Então perceba: a família da Yoon Hee é bem ocidental e a família do Dong Hoon muito oriental em seu estilo e valores. Ou seja, Yoon Hee não teria problema se divorciar pois ela é aquela garota ocidentalizada cabeça aberta. Mas divórcio na coréia só é concretizado quando as duas partes concordam. Então ela não poderia se divorciar legalmente se ele não quisesse. E não é que o Dong Hoon não quer, mas suas raízes não o permitem para tal (ou melhor dizendo, as forças externas o pressionam).

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    2. Dado a isso temos: Yoon Hee, que em nenhum momento pede perdão pelo o que fez, fala para ele (quando ele pede a ajuda dela para ajudar a Ji An) que ela estaria disposta a ir de acordo com os planos dele. Então assim voltamos a mama Park e o seu desejo de morrer vendo o povo "feliz" e bem casado etc.

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    3. Para concluir temos alguns indícios: 1) na mesa do Park Dong Hoon no início ele tem um retrato de família mas no último capítulo ele tem dois retratos um do filho com a mãe e outro dele com os irmãos, mostrando claramente a separação. 2) Dong Hoon tem o nome da Yoon Hee gravado no telefone durante todo o drama como "jibsaram" que é uma das formas de se chamar uma esposa na coréia (existem algumas outras). Entretanto, no último capítulo, ao conversar com o amigo no café, ele a chama de um outro nome (que esqueci agora algo como "aneomma"??) que é a forma mais educada de se chamar uma ex-esposa lá, seria como "a mãe do meu filho". Parece que vc pode chamar a esposa também por esse nome mas não seria tão adequado, por isso que talvez na legenda saiu como "esposa" e não "a mãe do meu filho". 3) referente ao número 2, esse drama deu muuuita polêmica na coréia antes de ser lançado por causa da diferença de idade dos atores, era para ser explicitamente um drama de romance/e de vida (da mesma escritora de "Another Oh Hae Young"), mas como rolou uma espécie de boicote, ela fez o romance ficar bem leve e dúbio de certa forma para não gerar problemas. 4) Durante o drama todo Dong Hoon não pede por nenhum contato físico com Ji An, ela que quase implora por um e rola o abraço mas no final, Dong Hoon pede por um aperto de mão e fica segurando a mão dela durante todo o tempo que conversam... o cara ta mais leve, e livre. 5) Na última frase dele, ele a chama de Ji An e não Ji An-ssi. Quem chama a pessoa de Ji An, normalmente, são pessoas que não são colegas de trabalho e não são familiares. Ele a vê como igual agora.

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    4. Sobre o irmão com a namorada: Ki Hoon claramente tinha desistido de ser diretor enquanto a namorada estava começando a ser reconhecida no meio e ele várias vezes falava para ela namorar alguém da indústria, que não era para ela namorar um cara q fazia faxinas etc. E podemos ver que se passa 1 ano e ela continua insistindo em ligar para ele e ele sofre de saudades nas 4 estações (ou seja, ainda existe amor por ambas as partes). Porém, vemos que ele pega um papel e começa escrever uma história sobre 3 irmãos, ou seja, ele vai acabar voltando para a indústria (e dessa vez o roteiro dele vai emplacar ctz) dando a entender que como ele vai ser da indústria, ele voltaria a ser um bom partido para ela.

      Espero que o texto grande não a perturbe e estou aberta a qualquer dúvida, espero ter esclarecido! Abraços.

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    5. Olá Natália! Tudo bem? Fico feliz demais que gostou!!

      Quanto a isso, eu já discordo um pouquinho dessa pessoa maravilhosa que fez textão - queria seu nome! - mas concordo também. Tem um bom ponto.

      EEEEEU acho que ele não chegou a se separar não, legalmente eu digo. Acredito que ele virou essa página da vida dele, mas pela filha, pela mãe e até por ela - q não é muito legal ser separada na coréia - ele não pediu o divórcio. Ele ficou em paz consigo mesmo sabe? Ela vivendo a vida dela, ele a dele e ambos cuidando da filha.
      Quanto a Ji An e ele, acredito que eles tiveram algo além no sentido de "você mudou minha vida, não consigo só colocar isso em palavras", inicialmente era para ter sido um romance, mas o público foi muito contra por causa da idade de ambos serem bem distantes, então a roteirista tomou outro rumo mas que mantivesse a importância do que eles eram um para o outro.
      Foi assim que eu entendi, mas a pessoa acima pode ter razão também. Prefiro a versão dela(e) do que a minha para ser honesta kkkkkkkkk.

      Quanto ao irmão eu acho que é isso mesmo, e acho inclusive que foi um plot maravilhoso do tipo, eu vivi e agora estou contando para vocês a nossa história, ou seja, isso é real, aconteceu.

      Bjokas e obrigada ^^

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    6. Nome nome é Renata, autora do textão kkk.

      Então: em resumo eu quis dizer também que ele não tinha se separado legalmente mas que tinha se separado de corpo/mente/espírito. E que no cenário e no comportamento dos personagens, podíamos ver que tinha certos indícios dessa separação.
      Explico isso pq: já vi gente achando que o Dong Hoon poderia os ver lá nos EUA (dando a entender que o casamento rolaria normalmente). Mas isso ao meu ver é equivocado.
      Inclusive, na conversa do café, ele cita pro amigo que o filho tava super bom no inglês e que ele não sabia nem meia palavra, ou seja, eu senti que ele nem iria para lá sabe? como se os EUA não fosse para ele, que ele pagaria passagem pro Ji Seok ir pra coréia mas ele não iria pra lá e que a "mãe do filho dele" estava querendo ser uma advogada e construir uma vida no novo país, mais um indício que ela não voltaria.

      Só uma gastação aqui: Dong Hoon segurou a mão da Ji An por uns 36seg... que homem faz isso? Tem que estar apaixonado! O convite da Ji An de pagar uma comida para ele penso que abrirá portas para um futuro que só diz respeito a eles e não a nós, por mais que queiramos. E aquela virada no final de ambas as partes mostra um estado de felicidade interna dos dois.

      Abraço!

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    7. Nossa, fiquei pesquisando uma resenha que suprisse uma interrogação enorme e conflito interno, porque em todo o tempo ele passou no olhar que estava apaixonado por ela. E confesso, que apesar de entender o final, por conta de todos os valores na cultura deles e do próprio protagonista, eu desejava vê Los juntos no final. Ufa, mas com sua explicação fico mais conformada, pois percebi isso também! Que ele estaria livre para ser feliz com ela. E lembro uma fala da esposa dele dizendo que só iria se separar dele, quando o mesmo pecebesse que não a amava mais.Sem.palavras pra esse dorama, surpreendente!

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    8. AAAAAAAAAAAAAAAAAAH, disse tudo, absolutamente TUDO Renata!

      Amei, penso assim também, penso que ali, agora ambos mais velhos, mais felizes consigo mesmo e finalmente em paz com muitas questões que dizem respeito a si, enfim, enfim, eles podem olhar um para o outro e pensar nisso e eu amei, amei mesmo.

      Bjokas!!

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  4. Drama horrível relacionamento s deprecivos para época de quarentena desisti estava fazendo mal.

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    1. Olá.

      Realmente, este não é um drama leve mesmo, tem temas bem densos e polêmicos. A atmosfera também é mais condensada, e por estarmos em quarentena eu posso entender porque muitos talvez não estejam no clima.
      Mas eis a verdade e beleza dele não? A vida é uma droga às vezes e tudo bem você não estar bem com isso, tudo bem você surtar e se afundar, você só precisa se reerguer, é disso que esse drama fala. De ver esperança onde parece não haver. De ser sua força, de encontrar força no outro.
      Espero que esteja se sentindo melhor!!! E só veja coisas fofas por enquanto, que te façam rir.
      Até ^^

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  5. Meu deus que final podre... eu fui até o ep 11 quando comecei a perceber que os dois não iriam ficar juntos, então fui lendo as resenhas além do último episódio e não poderia me decepcionar mais. Nem terminei de assistir. Passei o drama inteiro shippando o casal pra no final ele voltar pra esposa traidora e covarde dele? Outra coisa que me desmotiva é a questão da autora não ter mantido a história original apenas por questão popular. Aposto que só aconteceu porque era a IU como personagem principal, provavelmente se fosse qualquer outra atriz novata o povo não ia se importar (talvez um pouco mas não tanto). A falta de comprometimento da autora com a sua própria história me fez perder completamente a vontade de terminar. Cara, pra me decepcionar assim só o final de Cheese in The Trap. ... sem palavras, perda de tempo total.

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    1. Todos os fãs de My Mister, inclusive eu, lamentamos que a controvérsia envolvendo a IU tenha impedido que certas coisas tivessem acontecido, porém todas nós sabemos que ao demonstrar o amor através de gestos e do olhar, a escritora atingiu um nível mais profundo e íntimo do que é "amar" do que se tivesse contato físico.
      Mas não é apenas isso que o drama tem a oferecer, além das pessoas shipparem é importante perceber que o objetivo que ele quer brotar em cada um de nós e mostrar o seu significado, é muito mais grandioso.
      Se você droppou no ep11 pq "acha" que ele termina com a esposa, sinto muito em lhe informar mas na verdade você droppou antes de começar, pois perdeu inúmeras coisas bonitas no caminho.

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    2. Olá!

      Nossa, tenho que concordar com o comentário acima, afinal ele não termina com a esposa e no fim esse drama não é um romance, não é sobre duas pessoas se apaixonando, é sobre um grupo de pessoas vivendo suas vidas quebradas e tentando, tentando com todas suas forças, não desistir.
      Quanto a IU, infelizmente foi triste sim mas ela manteve sua estória mesmo que em doses menores, o final continuou o mesmo, apenas com uma dose menor e isso não tirou em nada a beleza da coisa toda. Porém sinto informar que não foi só por ser a IU, na Coréia muitas coisas mudam ao longo do roteiro se o público questiona, podem ser coisas grandes como nesse caso ou mesmo coisas como "Vcs estão fazendo alusão romântica ao período que lutamos contra o Japão, mudem que está errado!!!", ou "Esse símbolo se parece demais com determinado símbolo de tal coisa e isso vai contra nossos princípios, mudem!!!" ou "Como assim cena de cama, a atriz é muito jovem, não pode ter!!!", mas isso é deles e não cabe a nós julgar.

      No mais, espero que um dia volte e veja o fim por si mesma e veja se vale mesmo a pena ou não.

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  6. Gostei muito dos comentários, tanto da Agatha , como da Renata. Esse drama foi maravilhoso e fala de sentimentos, superação, perdão. E não apenas de um romance entre um casal. Mas, claro que queríamos isso. Mas isso ficou nas entrelinhas.....

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  7. Vendo um pouco dos comentários....Amei o final... Apesar de uma série de um contexto pesado, sombrio, triste, amargo... para mim foi um aprendizado nas entrelinhas... quem sempre devemos dar um chance a nós mesmos e aos outros... Viver é isso perdoar, reconciliar, lutar, viver e omais importante e que gostie muito.... ainda podemos ser felizes... se não deu certo em algum momento... pode dar certo, hoje... amei...

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  8. Meu coração bateu na mão com essa série, com certeza uma das mais belas que assisti. Depois dela nenhuma outra me causou tal comoção, tanto que sempre revejo. Gostei de tudo, personagens, relacionamento humano, local e uma trilha sonora de trazer as lágrimas facilmente a face.
    Qdo acabou fiquei com uma mistura de emoções, frustrada por não ter certeza do final do casal protagonista e por acabar mesmo....
    Na primeira vez que assisti fiquei muito em dúvida sobre os sentimentos dele , mas na segunda estiver convencida pelo olhar, respiração e sorriso que sim havia amor , a única questão foi de o amor seria maior que a tradição?!

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  9. muito boa resenhha, parabéns pelo blog.

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  10. Estou com a Renata qto ao final de My Mister. Ambos conseguiram tratar das próprias feridas ma vida e no trabalho. Se reencontraram podendo fazer escolhas reais. E escolheram um ao outro. Estava, finalmente, livres para isso.

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  11. Estou com a Renata qto ao final de My Mister. Ambos conseguiram tratar das próprias feridas ma vida e no trabalho. Se reencontraram podendo fazer escolhas reais. E escolheram um ao outro. Estava, finalmente, livres para isso.

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  12. Esse é o meu dorama favorito e já assisti várias e várias vezes. Como já bem comentado, ele trata de assuntos profundos de maneira muito tocante.
    Sobre o final, apesar das controvérsias e circunstâncias que afetaram o roteiro, prefiro continuar a me apegar (ou tvz até me iludir) à ideia de que eles não ficaram juntos. Por mais que inicialmente possa ser q o objetivo fosse gerar um romance, acho que o ponto alto dessa relação deles é a salvação da droga de vida que levavam, como naquela cena em que eles brindam e Dong Hoon diz: "Vamos ser felizes!". Vejo o sentimento dele mais para uma empatia e pena por suas similaridades internas e as difíceis circunstâncias que a fizeram desacreditar de tudo. E é exatamente por essas semelhanças que conseguem ajudar um ao outro.
    Existem pessoas que nos transmite um tipo de amor q está além do romance e que mudam a nossa vida. Ela pôde, enfim, experimentar confiar em outros e conhecer o valor de boas amizades e ele, no momento em que, sozinho, se desmancha em lágrimas, consegue exprimir todos akeles sentimentos que sempre fez questão de reprimir e guardar única e exclusivamente para si (o q era a grande preocupação de sua mãe).
    Daí, eles conseguem fazer mudanças e sentir a redenção da infelicidade constante que pairava em suas vidas. Conseguem sentir satisfação e leveza, inclusive na relação deles. Não atribuo um tom exclusicamente romântico ao aperto de mão do final, e sim uma mostra de gratidão, satisfação, carinho e "Consegui! Obrigada por isso. Vc foi e é mto importante pra mim".
    Sobre o que aconteceu depois daí, as teorias ficam abertas, mas, mesmo assim, não vejo como um final incompleto, porque o objetivo foi alcancado: eles encontraram a felicidade!

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