controles do slide

22.5.19

[Resenha] Cerimônia Mortal :: J.D. Robb

Êxtase Mortal - Série Mortal #5
Autora: J. D. Robb
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 392
Skoob Goodreads Amazon

Sinopse - Em seu mais novo caso, Eve Dallas - detetive do Departamento de Homicídios da Cidade de Nova York - descobre que, mesmo perto do fim do século 21, velhas crenças ainda se mantêm intactas. Investigando a morte de um colega policial, Eve se vê obrigada a colocar a ética profissional acima de qualquer relação emocional. No entanto, quando encontra um cadáver na porta de sua casa, percebe que aquela pode ser uma ameaça bem pessoal. Ao lado do marido Roarke, ela se vê envolvida em uma aventura além da compreensão humana, no limite entre o bem e o mal.

"Cerimônia Mortal" é o quinto livro da série Moral, da autora Nora Roberts escrevendo como J. D. Robb. Narrado em terceira pessoa, a trama se passa no ano de 2058 e acompanha Eve Dallas, uma detetive obstinada que se encontra há 10 anos trabalhando na força policial de Nova York.
Frank Wojinski era um policial amado por todos. Com seu jeito tranquilo, sua ética de trabalho e bom-humor, todos que cruzaram o seu caminho só dizem coisas boas a seu respeito. Então quando ele falece subitamente, todo o departamento fica abalado, principalmente Feeney, que era um amigo próximo de Frank. Inicialmente todos acreditam que se trata de morte por causas naturais, mas uma investigação mais detalhada aponta para homicídio.
Sabendo da proximidade de Feeney com Frank, o Comandante Whitney entrega uma das missões mais complicadas à Dallas: investigar o falecido, pois existe a possibilidade de ele ter sido um policial desonesto. 
Dividida entre o dever e a amizade profunda que sente por Feeney, Dallas mergulha em uma investigação que vai levá-la ao mundo das ciências ocultas e a detetive ficará de frente com um grupo de pessoas que não hesitam em usar a brutalidade para conquistar o que desejam.
Nesse livro, o leitor observa uma Dallas mais sensibilizada, que busca o apoio de Roarke não apenas por suas habilidades com computadores, mas também para aliviar suas dores. É nítido o quanto o relacionamento dos dois floresceu e o quanto os dois estão conectados.
Roarke observa a esposa sofrer por conta da investigação e das mentiras que conta à Feeney e está sempre tentando amenizar suas dores antecipando suas necessidades, sejam elas profissionais ou pessoais.
“Ele já a vira trabalhar antes, observara e admirara a sua eficiência. Apreciara a área delimitada e completamente focada que ela criava em torno dos mortos. Roarke se perguntou se ela chegava a compreender o porquê de agir daquela forma, ou como conseguia, ao examinar com objetividade um corpo sem vida e violentamente assassinado, ver através do pesar que assombrava os próprios olhos.”
Outro personagem que se destaca na trama e já faz parte do elenco é a policial Peabody, que está atuando como assistente de Dallas. Desde o momento em que se conheceram, Peabody demonstra grande admiração pela detetive, pela forma como ela conduz as investigações e defende aqueles que não podem mais se pronunciar. A proximidade das duas é uma nítida amizade que está florescendo e encantando durante a leitura.
Mesmo sendo uma profissional exemplar, Peabody ainda trás uma leveza de espírito única, trazendo bom humor com a sua admiração aos homens que considera bonito, suspirando por Roarke e até mesmo pelas comodidades que trabalhar com Dallas traz (como beber café de verdade ou comer carne).
A investigação leva Dallas e Peabody ao Clube Athame, um local onde existe um culto de adoradores do Satã e a um local onde há praticantes da magia branca. A detetive vai conhecendo melhor esse mundo das ciências ocultas, mas também percebendo que o seu marido é um pouco supersticioso.
É interessante ver a perspectiva do uso das crenças como liberdade para se fazer o que quiser, mesmo no futuro. A autora demonstra que muitos utilizam determinada crença/religião, mas que na verdade só se interessam por dinheiro e poder.
Os demais personagens conhecidos também fazem breve aparição no livro: Mavis e Leonardo, Summerset, Nadine e a Dra Mira. Todos eles contribuem com alguma coisa no enredo.
“Eve não acreditava nessas coisas – magia negra ou magia branca. Mas estava disposta a aceitar que outros acreditavam. E mais inclinada ainda a imaginar que havia gente por aí usando esse tipo de fé mal direcionado, a fim de explorar e tirar vantagens.”  

comentários pelo facebook:

Nenhum comentário

Postar um comentário

A sua opinião é muto importante para nós. Obrigada!
Os comentários do blog passam por moderação antes de serem publicados.

últimas resenhas