Autora: J. D. Robb
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 392
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Sinopse - Neste sétimo romance futurista da Série Mortal, de J.D. Robb (Nora Roberts), a policial Eve Dallas, fiel devota da lei e da justiça, depara-se com mais um misterioso caso para solucionar. Natal Mortal nos oferece uma instigante e curiosa história de homicídio ambientada em uma Nova York do ano de 2058. Em meio às festividades de Natal, um criminoso está à solta, fantasiado de Papai Noel. Será que o presente recebido pela primeira vítima do bom velhinho e a referência à canção "Os Doze Natais" significam que foi apenas o primeiro de muitos assassinatos? Ou teria sido um crime passional? Cabe à tenente Eve Dallas procurar as respostas e desvendar o mistério. Para isso, deverá evitar o envolvimento emocional, ignorar as fraquezas e superar os próprios traumas.
"Natal Mortal" é o sétimo livro da série Mortal da J. D. Robb (pseudônimo da Nora Roberts) e traz aos leitores mais um caso impactante. Narrado em terceira pessoa, o livro mostra que os assassinos não fazem uma pausa nem mesmo durante as festas de finais de ano e Dallas se vê diante de uma mente realmente distorcida: o assassino fantasia-se de Papai Noel e acena alegremente para as câmeras de vigilância. Nem o bom velhinho escapa de ser interpretado por malucos no futuro...
Como se isso não bastasse, a cena do primeiro crime indica uma clara referência à canção natalina "Os doze natais" e a possibilidade de mais onze novas vítimas.
A investigação leva a equipe para agência de encontros Íntimo e Pessoal, onde Dallas conhece os sócios Piper e Rudy, gêmeos com uma dinâmica peculiar. A agência é enorme e tem spas e atendimentos diferenciados para os seus clientes, o que aumenta a lista de suspeitos. Conforme Dallas mergulha na investigação, ela se vê diante de uma mente distorcida, que não vai parar de matar até ser capturado.
Esse livro trouxe grande crescimento pessoal e profissional dos personagens. Peabody vai ganhando mais responsabilidades nos casos e com isso, o risco para ela também aumenta, o que se torna uma preocupação para Dallas, que vê sua assistente como uma amiga, mesmo sem se dar conta disso.
"Como percebia com frequência, ele a conhecia melhor do que ela mesma." (p. 37)Outro ponto interessante nesse livro é que um personagem que apareceu lá nos primeiros livros da série retorna: Charles Monroe, um profissional do sexo licenciado que teve um papel importante no caso anterior.
Além disso, esse é o primeiro natal da detetive, com sua primeira árvore e troca de presentes e durante as pausas da investigação vemos uma Dallas furiosa em ter que comprar presentes para todos, ao mesmo tempo que é atenciosa na escolha de cada um deles. Por mais que Dallas deteste admitir, sua vida é muito mais rica agora que está rodeada de pessoas que querem o seu bem.
"Eve sentiu um calor, uma sensação de boas-vindas e o constante clima de paixão entre eles, que jamais parecia ter sido saciado. Por tudo isso, sentindo-se protegida por tais sentimentos, ela conseguiu afastar da mente todo o resto por algum tempo." (p. 36)
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