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23.6.20

[Resenha] Não há segunda chance :: Harlan Coben


Não há segunda chance
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 335
Após ser gravemente ferido numa invasão à sua casa, Marc Seidman desperta de um coma de quase duas semanas e descobre que sua vida foi destruída. A esposa foi assassinada. A filha, Tara, de 6 meses, desapareceu. Depois de tanto tempo, parece impossível descobrir onde a bebê está, mas de repente Marc tem um alento ao receber um pedido de resgate. Só que o bilhete faz uma clara advertência: se ele falar com a policia, nunca mais verá a filha. Não haverá segunda chance. Sem ter a quem recorrer, Marc fica dividido entre a agonia e a agonia e a esperança. E quando os investigadores passam a considerá-lo o principal suspeito dos crimes, ele precisa se lançar numa busca desesperada pela verdade não apenas para recuperar Tara, mas também para salvar a própria vida.

"Não havia como escapar. Ansiei por algum torpor. Pelo estado comatoso do hospital. Por uma bolsa de soro e seu fluxo ininterrupto de anestésicos. A minha pele fora arrancada. As minhas terminações nervosas estavam expostas. Eu conseguia sentir tudo. " pg.(52)

Esse é o primeiro livro que li de Harlan Coben e realmente não me decepcionou em nenhum momento. Não há segunda chance conta a história de um jovem médico, doutor Marc Seidman que tem uma vida tipicamente normal, com problemas comuns e uma família comum. Por mais que não tenha se casado por amor (coisa que ele nos deixa claro ao contar a história), ele está satisfeito com sua vida

Até que...

Doutor Seidman acorda em um quarto de hospital. Está ferido. Com marcas. Havia ele ficado em coma por 6 meses, quase entre a vida e a morte. Mas, isso não era nem de longe a pior parte: Marc havia perdido tudo. Sua esposa fora assassinada em sua própria casa e sua filhinha, de apenas 6 meses, sequestrada. Marc tenta juntar as peças desse quebra cabeça. Lembrar os fatos, analisar os possíveis culpados e se livrar de uma acusação absurda de que ele mesmo tenha arquitetado toda essa cena fatídica. Mas, as coisas parecem ficar cada vez mais confusas, esquisitas e misteriosas com a chegada de um bilhete anônimo que indicava o possível sequestrador. Ele ou ela estava com sua bebê e queriam dinheiro obviamente, mas, alertaram: ele deveria agir sozinho se comunicasse as autoridades nunca mais veria Tara.

Por vezes tentei entender, ou melhor, desvendar esse mistério (por 'completo') que só ficava cada vez mais intrigante, mas, como não sou uma agente da cia (risos) não consegui. Coben nos entrega uma trama instigante que nos faz duvidar de tudo e todos até mesmo do próprio narrador que no caso é o Seidman. Como a memória da peça principal da obra não está completamente intacta, nós como leitores levamos alguns breves sustos com determinadas situações. O mais incrível dessa obra ultrapassa o mistério e a aventura em si... o detalhe está no amor de um pai por um filho. Na procura ininterrupta pelo mesmo por um acalento, por ao menos saber se sua bebê está viva. Por ao menos poder olha-la mais uma vez. Harlan nos mostra em sua trama mais que um envolvente mistério: uma ligação paternal que sobrepõe a tudo e todos.

"Eu ainda morava na velha casa dos Levinsky. É muito grande só para mim, mas não tenho coragem de me livrar dela. Agora parece um portal, uma corda salva-vidas (embora frágil) para minha filha." pg.(87)

comentários pelo facebook:

2 comentários

  1. Olá Jennifer,
    Sou completamente apaixonada pelos livros do Harlan mas ainda não li esse. Gostei muito da sua resenha e fiquei feliz de ter gostado tanto da escrita. Sabe como é, amamos quando outros leitores também gostam daqueles que admiramos.

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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    Respostas
    1. Oi Ray,
      Sei bem como é! Também fico feliz quando vejo outras pessoas encantadas com o trabalho dos meus autores favoritos.
      Beijos.

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