Autor: M.R. Carey
Editora: Fábrica231
Páginas: 464
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Porém aos poucos memórias surgem e com elas a dúvida, culpa e dor pelo fato de Alex Brech estar morto e ter sido ela a causa disso. Fragilizada após todos os machucados causados pelo incêndio, a crise de abstinência e todo o caos emocional que ela enfrenta ao se deparar com o namorado abusivo e drogado e a morte do jovem que ela prezava como sendo uma das únicas coisas normais de seu mundo, Jess não faz muito por si no tribunal e acaba condenada a Fellside, uma prisão privada de segurança máxima.
Aqueles que me conhecem sabe que não sou fã desse gênero, mas M.R. Carey consegue me prender desde a primeira página e vou seguindo impaciente por seus mistérios e desenrolares.
Uma trama que parece simples logo vai se afastando e tomando outros rumos e de repente estamos fitando uma complexa teia de aranha.
Assim como em seu outro livro a narrativa em terceira pessoa segue os personagens que são importante e nos mostra os acontecimentos que nos darão uma melhor contextualização do que está acontecendo. E seus personagens perturbados não nos soltam até que tenhamos os entendido.
Se você quer um bom suspense com um quê de algo mais, se você quer uma trama que te intrigue e te faça questionar as morais humanas, se você quer sair do seu conforto e se deparar com pessoas que pensam de forma estranha em cenários de vida ou morte no quais o certo nunca é tão simples ou tão certo assim, Fellside é a sua pedida.
Uma história de terror moderna, perturbadora e emocionante, assinada pelo mestre dos quadrinhos M.R. Carey, pseudônimo de Mike Carey, roteirista de sucessos como X-Men e Hellblazer e autor do cultuado A menina que tinha dons, adaptado para a telona pela Warner Bros (ainda sem previsão de estreia no Brasil). Em seu segundo romance, Carey conta a história de uma mulher que vive em Fellside, uma prisão de segurança máxima localizada nos confins da Inglaterra. Acusada de ter incendiado o seu apartamento e matado por acidente uma criança, Jess Moulson vive afundada em culpa e medo, e sabe que não pode confiar em ninguém ali. Até que começa a ouvir a voz de uma criança. Uma criança morta, que tem uma mensagem para Jess.
"Estranho isso de acordar sem saber quem você é.Depois de ter posto fogo em seu próprio apartamento numa crise afetiva durante o consumo excessivo de heroína e no processo ter matado seu vizinho de 10 anos, Jess Moulson acorda num hospital sem maiores lembranças do ocorrido ou de si mesma.
Jess Moulson, sem consciência de atender por esse ou qualquer outro nome, viu-se deitada em lençóis brancos num quarto branco, soterrada por lembranças predominantemente em tons de vermelho, amarelo e laranja."
Porém aos poucos memórias surgem e com elas a dúvida, culpa e dor pelo fato de Alex Brech estar morto e ter sido ela a causa disso. Fragilizada após todos os machucados causados pelo incêndio, a crise de abstinência e todo o caos emocional que ela enfrenta ao se deparar com o namorado abusivo e drogado e a morte do jovem que ela prezava como sendo uma das únicas coisas normais de seu mundo, Jess não faz muito por si no tribunal e acaba condenada a Fellside, uma prisão privada de segurança máxima.
"A verdade nua e crua. Sem quaisquer equívocos. A única maneira de estabelecer o que realmente tinha acontecido era seguir os rastros por todo o caminho até o fim. Se ela mentisse ou desviasse, poderia melhorar suas chances de ser declarada inocente, mas não de fato ser inocente. Um sem o outro não lhe servia de nada."Não que ela pretenda ficar lá, Jess decidiu morrer, uma greve de fome que a levará desse mundo onde ela não pode oferecer nada a ninguém. Mas há alguém por quem ela pode fazer algo bom, Alex a tira dos braços da morte e pede que ela descubra quem o matou, pois ele tem certeza que a culpa não foi dela.
Do mesmo escritor de A menina que tinha dons, Fellside segue o mesmo ritmo alucinante, imprevisto, macabro e intenso.
Aqueles que me conhecem sabe que não sou fã desse gênero, mas M.R. Carey consegue me prender desde a primeira página e vou seguindo impaciente por seus mistérios e desenrolares.
Uma trama que parece simples logo vai se afastando e tomando outros rumos e de repente estamos fitando uma complexa teia de aranha.
Assim como em seu outro livro a narrativa em terceira pessoa segue os personagens que são importante e nos mostra os acontecimentos que nos darão uma melhor contextualização do que está acontecendo. E seus personagens perturbados não nos soltam até que tenhamos os entendido.
Se você quer um bom suspense com um quê de algo mais, se você quer uma trama que te intrigue e te faça questionar as morais humanas, se você quer sair do seu conforto e se deparar com pessoas que pensam de forma estranha em cenários de vida ou morte no quais o certo nunca é tão simples ou tão certo assim, Fellside é a sua pedida.
"Mas isso é uma idiotice. Ela nem gosta de você.
Só somos legais com quem é legal conosco, então?
Alex soltou uma risada incrédula. Depende! Somos espertos ou idiotas?
Jess ficou chocada, como na vez em que ele contou sobre a polícia deliberadamente enquadrar as pessoas pelos crimes. Era aquele lugar mudando o menino. Tinha que ser."
Postado por
Agatha
Oiii Agatha
ResponderExcluirAinda nem tenho certeza se esse livro é para mim, eu geralmente sou medrosa e me fico chocada com facilidade. Ao mesmo tempo tenho tido cada vez mais leituras ótimas com thrillers, então por agora estou dividida. Vou deixar a dica anotada, talvez eu me anime futuramente.
A resenha ficou linda.
Beijos
aliceandthebooks.blogspot.com.ar
Oie Alice.
ExcluirMenina sou como você e tenho investido nos thrillers porque afinal de contas nunca é ruim se aventurar por coisas novas, e olha, vou ser sincera, não dá medo Fellside, juro, é uma leitura muito mais psicológica do que qualquer outra coisa e envolve muito suspense e investigações, então pode ler numa boa menina!
Bjokas e desejo que voc~e faça uma boa leitura caso se arrisque!