Autores: Licia Troisi
Editora: Rocco
Páginas: 368
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No segundo volume da série Os Reinos de Nashira, a jovem Talitha, obrigada a assumir o lugar da sacerdotisa Lebitha, sua irmã mais velha morta repentinamente, tem como missão salvar o reino de Nashira da iminente catástrofe anunciada por uma profecia milenar. Mas, para isso, ela terá que escolher entre cumprir o papel que lhe foi imposto por seu pai, o cruel conde Megassa, ou lutar ao lado dos rebeldes que se insurgiram contra a tirania imposta por ele, desafiando a sua raça e o seu passado. Com uma ficção mágica, ambientada num mundo ricamente construído formado por árvores gigantescas que abrigam cidades em suas copas e troncos, a italiana Licia Troisi mostra mais uma vez por que é uma excepcional contadora de histórias e um dos principais nomes da literatura de fantasia em seu país.
Olá, galerinha, como andam? Sei que ando meio sumida, maaaaas, hoje trago para vocês um livro de uma de minhas escritoras favoritas da vida: Licia Troisi.
Quem me acompanha tanto aqui, mas principalmente em nosso ig - @blogstarbooks - sabe o quanto eu faço propaganda dessa italiana cheia de talento e muitas obras com capas que gritam reinados, fantasias, intrigas, mulheres fortes, magia e tramas de tirar o fôlego, e sabem também que eu estou surtando de gratidão com a Rocco, bem como estou devendo uma resenha de As espadas dos rebeldes.
No segundo livro da saga de Nashira - que apesar de dizerem que é uma trilogia há indícios que pode ser uma saga - encontramos nossa protagonista, Talitha, em fuga e em busca do hérege com seu amigo e ex-escravo, Saiph, que agora se encontra à beira da morte.
Mas Talitha possui algo antigo e vivo que pertence à alguém ainda mais antigo. Algo que o chama e clama por seu destino. É assim, em meio ao medo de perder seu único amigo e aliado, num campo repleto de morte que ela encontra o mítico e frio hérege. Um ser tão antigo quanto o tempo, e que lhe salva seu companheiro de viagem, lhe poupando da dor de ficar sozinha.
Mas ao fugir, acompanhada de seu escravo, de Talária e suas leis e sistemas escravocratas, Talitha despertou o sentimento de revolta e a vontade de ser livre dos femtitas. Criando uma onda de rebeliões contra senhores cruéis por todos os lugares com seu rosto e história como símbolo de força. E agora ela terá que se decidir, ir com Saiph atrás do hérege e descobrir o destino do mundo, ou lutar ao lado daqueles que se inspiram nela e decidir o destino de todo um povo.
Assim como em As crônicas do Mundo Emerso, As guerra do Mundo Emerso, As lendas do Mundo Emerso e Garota dragão, temos uma protagonista feminina forte e pouco convencional como base para a trama e narrativa fantástica e crítica que se desenrola. Talvez isso seja uma das coisas que eu mais gosto nela, a maneira realista com que ela retrata seus personagens e como nos mostra que ninguém é 100% bom ou mal.
Quem me acompanha tanto aqui, mas principalmente em nosso ig - @blogstarbooks - sabe o quanto eu faço propaganda dessa italiana cheia de talento e muitas obras com capas que gritam reinados, fantasias, intrigas, mulheres fortes, magia e tramas de tirar o fôlego, e sabem também que eu estou surtando de gratidão com a Rocco, bem como estou devendo uma resenha de As espadas dos rebeldes.
No segundo livro da saga de Nashira - que apesar de dizerem que é uma trilogia há indícios que pode ser uma saga - encontramos nossa protagonista, Talitha, em fuga e em busca do hérege com seu amigo e ex-escravo, Saiph, que agora se encontra à beira da morte.
Mas Talitha possui algo antigo e vivo que pertence à alguém ainda mais antigo. Algo que o chama e clama por seu destino. É assim, em meio ao medo de perder seu único amigo e aliado, num campo repleto de morte que ela encontra o mítico e frio hérege. Um ser tão antigo quanto o tempo, e que lhe salva seu companheiro de viagem, lhe poupando da dor de ficar sozinha.
Mas ao fugir, acompanhada de seu escravo, de Talária e suas leis e sistemas escravocratas, Talitha despertou o sentimento de revolta e a vontade de ser livre dos femtitas. Criando uma onda de rebeliões contra senhores cruéis por todos os lugares com seu rosto e história como símbolo de força. E agora ela terá que se decidir, ir com Saiph atrás do hérege e descobrir o destino do mundo, ou lutar ao lado daqueles que se inspiram nela e decidir o destino de todo um povo.
Assim como em As crônicas do Mundo Emerso, As guerra do Mundo Emerso, As lendas do Mundo Emerso e Garota dragão, temos uma protagonista feminina forte e pouco convencional como base para a trama e narrativa fantástica e crítica que se desenrola. Talvez isso seja uma das coisas que eu mais gosto nela, a maneira realista com que ela retrata seus personagens e como nos mostra que ninguém é 100% bom ou mal.
Talitha é uma jovem que só pensava em uma maneira de se livrar de seu destino e ser livre, mas que agora pensa no futuro de um povo. Licia criou, e aqui vemos um amadurecimento com relação a suas outras personagens, uma jovem que não é 100% revolucionária, Talitha também é egoísta e tem sua cota de pensamentos ruins, mas que passa longe de ser alguém mal, ela se importa e sente, ela se doa a uma causa.
E isso é tão legal, a maneira como estamos lendo sobre um mundo completamente novo e vemos o nosso se espelhando nele, pois vivemos um momento de lutas sociais e busca por direitos. Vemos e sentimos na pele a injustiça de sermos governados por egoístas e trabalhar para sobreviver e não viver.
Não consigo deixar de comparar Sarah J. Maas com Licia Troisi e pensar que apesar de Tolkien ser mágico, Troisi consegue ser mágica e ainda nos dar um tapa na cara com suas lições.
Então se você procura o estilo de Tolkien, com a força de Sarah J. Maas e críticas sociais e existenciais eu lhe pergunto o que estão esperando para ler essa autora?
Postado por
Agatha
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