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9.4.19

[CINE SB] CRÍTICA: LOJA DE UNICÓRNIOS - UNICORN STORE (2019)

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Título: Loja de Unicórnios (Unicorn Store)
Ano: 2019
Direção: Brie Larson
Roteiro: Samantha McIntyre
Gênero: Comédia / Drama
Duração: 1h 32min
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Joan Cusack



Sinopse:
Kit (Brie Larson) tomou uma decisão um tanto quanto complicada para pessoas adultas: resolveu voltar a morar com seus pais. No mesmo período, ela recebeu uma misteriosa proposta para abrir uma loja, o que irá acabar fazendo com que ela reflita sobre o que é realmente "crescer". E isso promete mudar sua vida para sempre.



Já faz algum tempo que filmes dirigidos, roteirizados, produzidos e estrelados por mulheres ganharam um lugar especial na minha listinha de filmes a serem assistidos. Não é novidade quando digo que, no geral, mulheres são minoria tanto em cargos administrativos, de produção, quanto em frente às câmeras. Dar mais visibilidade para filmes em que mulheres tem um papel importante no seu desenvolvimento é uma causa que eu adotei e poder falar hoje de Loja de Unicórnios como um lançamento de destaque na Netflix é um prazer imensurável.

Brie Larson é atriz e cantora, ganhadora do Oscar de melhor atriz pelo Quarto de Jack, intérprete da Capitã Marvel e agora diretora, lançando o seu primeiro filme cheio de ousadia e muita, muita cor. Brie também é a protagonista chamada Kit, uma jovem artista que se sente fracassada após ser expulsa da faculdade. Em poucos minutos de filme, suas revelações sobre si mesma e o suposto "unicórnio" que faria Kit feliz e a amaria para sempre começam a explicar um pouco todo o lance de glittler e elementos infantis que aparentam ser desconexos à primeira impressão.

O filme é curto, não perde tempo, e por isso também não tem problemas para desenvolver. Brie é, alem de uma atriz brilhante, uma diretora detalhista. Ela não deixa passar muita coisa sem dar uma explicação, expondo um pouco mais dos sentimentos ocultos dos personagens apresentados, com intuito de criar uma maior ambientação, e mesmo assim o filme tem um surpreendente final aberto a interpretações.

O resultado é admirável pelas mãos de uma diretora de primeira viagem, o que não quer dizer que não tenha seus defeitos: nada de sequências ou enquadramentos mais complexos. As partes dramáticas não engrenam muito bem e chegam até o espectador abruptamente. Quanto a montagem do filme, achei bastante linear e pé no chão.

O roteiro também é feito por uma mulher! Descobri o fato apenas depois de ter visto o filme, e deixo aqui meus elogios mais sinceros à toda sensibilidade e simbolismo que o longa conseguiu transmitir. Kit é uma protagonista de fácil identificação, com problemas reais, apesar de muitos deles terem caminhos e soluções metafóricas que aí, só assistindo para descobrir. 

Deixo aqui a recomendação desse site com dados sobre participação de mulheres em filmes de Hollywood, vale muito a pena dar uma olhada.

comentários pelo facebook:

3 comentários

  1. Oi! Nossa, li algumas resenhas sobre esse filme, falando que era muito simples e fraco, bobo até. Mas lendo aqui, percebo que ele é mesmo pra ser simples, um começo dela como diretora, e cheio de significados para as mulheres. Já quero ver sim! Mudei de opinião! Obrigada pela dica!

    Bjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥

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  2. Oi Layane!
    Quando vi o filme nos destaques da Netflix me chamou atenção o nome. É bem diferente, mas não parei pra ver do que se tratava. Foi somente após ler algumas críticas a respeito que decidi colocá-lo na lista.
    Ainda não assisti, devo fazer isso no feriado, mas não estou ansiosa, curiosa ou qualquer outra coisa. Espero que seja um filme que me distraia e traga momentos bacanas, que é o que ele parece justamente ser.
    Vamos ver se vai me agradar. :)
    Beijos

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  3. Olá, miss Layane. Tudo bem?

    Eu sou uma das pessoas que se identificaram com o filme logo pelo trailer que a Netflix disponibilizou. Primeiro, a fotografia e a personalidade da protagonista me deixaram com os olhos brilhando pela rápida identificação que tive. Queria, logo, assistir para ver o que acharia do resultado final.

    Confesso que o filme me decepcionou um pouquinho. Achei que ele poderia ter sido melhor trabalhado em termos de roteiro. Poderia ser uma fábula contemporânea? Sim, poderia. Mas, não é por isso que ele teria a liberdade de ser raso e, em alguns momentos, até mesmo infantiloide.

    Mas, não posso deixar de dar parabéns pelo trabalho de direção de arte do filme. O trailer conseguiu dar todo o tom que perspassa pelo filme inteiro e isso foi muito legal.

    Adorei sua crítica, flor. Beijos açucarados

    http://lafleurdelapetitesouris.blogspot.com/

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