Autor: Pierce Brown
Editora: Globo Livros
Páginas: 632
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Depois de anos se escondendo entre os Ouros, Darrow está finalmente pronto para se revelar e brigar abertamente pela revolução. Mas nenhuma luta da vida de Darrow foi facilmente vencida, e essa disputa final será a mais angustiante de todas. Para vencer, ele precisará inspirar outras pessoas oprimidas, destruir o mundo que os cruéis opressores construíram e reivindicar um destino que foi por muito tempo negado.
Após ser sequestrado no
fim de Filho Dourado e ver a cabeça
de seu instrutor, Ares, decapitada em uma bandeja, Darrow se vê com os dias
contados enquanto é mantido preso dentro de uma caixa apertada e sendo apresentado
constantemente ao seu inimigo mais antigo, o Chacal, como forma de humilhação.
No entanto, ele é resgatado de repente por mercenários do lado de Ares com
missão de deixar o Ceifeiro vivo. É aí que Darrow descobre o início de uma
guerra entre os planetas da Sociedade.
Para conseguir sua tão
desejada justiça e libertar seu povo do domínio dos Ouros e vencer a guerra,
Darrow precisará de apoio e, principalmente, de aliados fiéis. Entre eles,
Sevro, seu velho amigo que agora ocupa o lugar de seu pai, o Ares original. O
jovem Vermelho passa, então, a liderar um exército de naves e ter que recorrer
às Cores de baixo escalão, como os Obsidianos, que são divisores de água para a
vitória.
Estrela
da Manhã é a conclusão épica da trilogia Red Rising. Acompanhamos Darrow e seus amigos, Mustang, Sevro e os
demais desde o primeiro livro e é perceptível, nesse último, o quão diferente
eles estão. Não sei se isso tem a ver com a evolução do autor, também, mas não
descarto essa ideia.
Como eu já havia dito na
resenha de Filho Dourado, para quem é
fã de Star Wars, eis aqui uma história não tão semelhante, mas que toma
proporções parecidas e é cheia de situações semelhantes ao épico,
principalmente em cenas de batalhas estelares, com naves e disparos. Óbvio que
a distopia Red Rising é bastante
original e trilha um caminho único, com um final inesperado após tantos
problemas amarrados à trama.
Os cenários nesse
terceiro livro são bem exóticos, diferentes daqueles presentes nos dois
primeiros. Aqui teremos apresentações de planetas e luas, além de cenas nas
quais os personagens estarão sujeitos a flutuarem pelo espaço. Contudo, mesmo
que isso seja digno de Hollywood, o autor não adentrou demais nesses cenários,
deixando detalhes e, principalmente, a geografia de que o leitor precisava de
fora.
Diálogos e histórias de
personagens que não foram mencionados nos livros anteriores refletem nesse,
que, aliás, se preocupa em contar a origem das Cores. Pierce Brown não pecou na
amarração das pontas, nem no fim propriamente dito da história de Darrow.
Entretanto, pode ser que ele tenha se esquecido da densidade da trilogia nas
últimas páginas.
Densidade porque a
leitura é pesada, cheia de parágrafos confusos para quem não é adepto à ficção
científica (como eu). E então, a história corre no fim. Como falei, pode ter sido ruim, mas também não
concordo que, com tudo resolvido, o autor deva enrolar para botar um ponto
final no romance.
A trilogia Red Rising vai ser adaptada para o
cinema pelo diretor de Guerra Mundial Z. Os
direitos foram comprados, mas, por enquanto, não há mais novidades.
Por Saullo Brenner
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