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21.9.17

[Resenha] Estrela da Manhã :: Pierce Brown

Estrela da Manhã - Red Rising #3
Autor: Pierce Brown
Editora: Globo Livros
Páginas: 632
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Depois de anos se escondendo entre os Ouros, Darrow está finalmente pronto para se revelar e brigar abertamente pela revolução. Mas nenhuma luta da vida de Darrow foi facilmente vencida, e essa disputa final será a mais angustiante de todas. Para vencer, ele precisará inspirar outras pessoas oprimidas, destruir o mundo que os cruéis opressores construíram e reivindicar um destino que foi por muito tempo negado.

Darrow finalmente chega ao fim de sua história, desta vez enfrentando uma legião de inimigos que o desafiam desde o começo, em FúriaVermelha.

Após ser sequestrado no fim de Filho Dourado e ver a cabeça de seu instrutor, Ares, decapitada em uma bandeja, Darrow se vê com os dias contados enquanto é mantido preso dentro de uma caixa apertada e sendo apresentado constantemente ao seu inimigo mais antigo, o Chacal, como forma de humilhação. No entanto, ele é resgatado de repente por mercenários do lado de Ares com missão de deixar o Ceifeiro vivo. É aí que Darrow descobre o início de uma guerra entre os planetas da Sociedade.

Para conseguir sua tão desejada justiça e libertar seu povo do domínio dos Ouros e vencer a guerra, Darrow precisará de apoio e, principalmente, de aliados fiéis. Entre eles, Sevro, seu velho amigo que agora ocupa o lugar de seu pai, o Ares original. O jovem Vermelho passa, então, a liderar um exército de naves e ter que recorrer às Cores de baixo escalão, como os Obsidianos, que são divisores de água para a vitória.

Estrela da Manhã é a conclusão épica da trilogia Red Rising. Acompanhamos Darrow e seus amigos, Mustang, Sevro e os demais desde o primeiro livro e é perceptível, nesse último, o quão diferente eles estão. Não sei se isso tem a ver com a evolução do autor, também, mas não descarto essa ideia.

Como eu já havia dito na resenha de Filho Dourado, para quem é fã de Star Wars, eis aqui uma história não tão semelhante, mas que toma proporções parecidas e é cheia de situações semelhantes ao épico, principalmente em cenas de batalhas estelares, com naves e disparos. Óbvio que a distopia Red Rising é bastante original e trilha um caminho único, com um final inesperado após tantos problemas amarrados à trama.

Os cenários nesse terceiro livro são bem exóticos, diferentes daqueles presentes nos dois primeiros. Aqui teremos apresentações de planetas e luas, além de cenas nas quais os personagens estarão sujeitos a flutuarem pelo espaço. Contudo, mesmo que isso seja digno de Hollywood, o autor não adentrou demais nesses cenários, deixando detalhes e, principalmente, a geografia de que o leitor precisava de fora.

Diálogos e histórias de personagens que não foram mencionados nos livros anteriores refletem nesse, que, aliás, se preocupa em contar a origem das Cores. Pierce Brown não pecou na amarração das pontas, nem no fim propriamente dito da história de Darrow. Entretanto, pode ser que ele tenha se esquecido da densidade da trilogia nas últimas páginas.

Densidade porque a leitura é pesada, cheia de parágrafos confusos para quem não é adepto à ficção científica (como eu). E então, a história corre no fim. Como falei, pode ter sido ruim, mas também não concordo que, com tudo resolvido, o autor deva enrolar para botar um ponto final no romance.
A trilogia Red Rising vai ser adaptada para o cinema pelo diretor de Guerra Mundial Z. Os direitos foram comprados, mas, por enquanto, não há mais novidades. 

Por Saullo Brenner

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