O verão pode durar décadas. O inverno, toda uma vida. E a guerra dos tronos começou. Como Guardião do Norte, lorde Eddard Stark não fica feliz quando o rei Robert o proclama a nova Mão do Rei. Sua honra o obriga a aceitar o cargo e deixar seu posto em Winterfell para rumar para a corte, onde os homens fazem o que lhes convém, não o que devem... e onde um inimigo morto é algo a ser admirado. Longe de casa e com a família dividida, Eddard se vê cada vez mais enredado nas intrigas mortais de Porto Real, sem saber que perigos ainda maiores espreitam a distância. Nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. E, nas Cidades Livres, o jovem Rei Dragão exilado na Rebelião de Robert planeja sua vingança e deseja recuperar sua herança de família: o Trono de Ferro de Westeros.
Organizada como uma antologia de escritores simpáticos ao horror, esta engenhosa obra compila perfis dedicados à vida e aos livros de autores de um cânone fictício e delirante. Ao antecipar todas as temáticas que viriam a ser recorrentes na obra do autor, A literatura nazista na América é um livro-chave e cada vez mais atual na sua reflexão sobre o mal e a violência. As vidas imaginárias perfiladas neste livro — que pode ser lido como um volume de contos, mas, principalmente, como um romance, como queria seu autor — irão se converter numa paródia sombria (e atual) da história real da literatura e da política do continente.
Há anos, Thad Beaumont vem escrevendo, sob o pseudônimo George Stark, thrillers violentos que pagam as contas da família, mas não são considerados “livros sérios” pelo escritor. Quando um jornalista ameaça expor o segredo, Thad decide abrir o jogo primeiro, e dá um fim público ao pseudônimo. Beaumont volta a escrever sob o próprio nome, e seu alter ego ameaçador está definitivamente enterrado. Tudo vai bem. Até que uma série de assassinatos tem início, e todas as pistas apontam para Thad. Ele gostaria de poder dizer que é inocente, que não participou dos atos monstruosos acontecendo ao seu redor. Mas a verdade é que George Stark não ficou feliz de ser dispensado tão facilmente, e está de volta para perseguir os responsáveis por sua morte.
No aniversário de cinco anos da Operação Lava Jato, Jorge Pontes e Márcio Anselmo, delegados que atuaram em diferentes momentos da Polícia Federal, narram, a partir de suas experiências pessoais e profissionais, como a corrupção se infiltrou nas instituições brasileiras, tornando-se sistêmica. A Lava Jato impactou o Brasil, abalando tanto a classe política quanto a empresarial. Ela levou à prisão importantes figuras públicas e revelou, de forma inédita, a abrangência da ilegalidade no sistema. Pela primeira vez, a população brasileira tomou conhecimento de como acontecem as negociatas por baixo dos panos nas altas-rodas do governo. Em Crime.gov , os autores descrevem uma nova modalidade de crime, que há décadas está entranhada nos três poderes mas que só recentemente passou a ser enxergada com clareza: o crime institucionalizado. Diferente de tudo o que se conhecia até então, é uma dinâmica muito mais complexa, já que as esferas do governo se articulam para preservar a manutenção desses esquemas. Revelador e original, Crime.gov propõe um novo olhar sobre as relações de poder na política nacional.
“Este é um livro imaginado para auxiliar quem deseja escrever textos de ficção.” O escritor e professor Luiz Antonio de Assis Brasil registrou aqui sua experiência ao longo de 34 anos ininterruptos de trabalho com a Oficina de Criação Literária da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e também no programa de pós-graduação em escrita criativa na mesma universidade. Com a perspectiva de um ficcionista dialogando com outros ficcionistas, ele apresenta ferramentas indispensáveis para a formação de um escritor. Avesso a fórmulas, Assis ressalta o papel da leitura constante de obras literárias para quem ser se tornar autor de ficção — e são essas obras as grandes referências de seus cursos e deste manual indispensável, que contou com a colaboração do escritor e ex-aluno Luís Roberto Amabile.
Ao longo de sua jornada, a paquistanesa Malala Yousafzai visitou uma série de campos de refugiados, o que a levou a pensar sobre sua própria condição de migrante — primeiro dentro de seu país, ainda quando criança, e depois como ativista internacional, livre para viajar para qualquer canto do mundo, exceto sua terra natal. Em Longe de casa, que é ao mesmo tempo um livro de memórias e uma narrativa coletiva, Malala explora sua própria trajetória de vida e apresenta as histórias de nove garotas de várias partes do mundo, do Oriente Médio à América Latina, que tiveram que deixar para trás sua comunidade, seus parentes e o único lar que conheciam. Numa época de crises migratórias, guerras e disputas por fronteiras, Malala nos lembra que os 68,5 milhões de deslocados no mundo são mais do que uma estatística — cada um deles é uma pessoa com suas próprias vivências, sonhos e esperanças.
Em Maternidade, Sheila Heti reflete sobre os ganhos e as perdas para uma mulher que decide se tornar mãe, tratando a decisão que mais traz consequências na vida adulta com a franqueza, a originalidade e o humor que lhe renderam reconhecimento internacional por seu livro anterior, How Should a Person Be? Ao se aproximar dos quarenta anos, numa fase em que todas as suas amigas se perguntam quando irão ter filhos, a narradora do romance intimista e urgente de Heti — no limiar entre a ficção e autorreflexão — questiona se aquela é uma experiência que ela quer ter. Numa narrativa que se estende ao longo de muitos anos, moldada a partir de conversas com seus pares e seu parceiro e de sua relação com os pais, ela se vê em um embate para fazer uma escolha sábia e coerente. Depois de buscar ajuda na filosofia, no próprio corpo, no misticismo e no acaso, ela descobre a resposta num lugar bem mais familiar do que imaginaria.
Alguma vez você já fracassou em alcançar seus objetivos? E se o problema estiver em sua estratégia? Um mini-hábito é um padrão de comportamento positivo muito pequeno que nos esforçamos para adotar todos os dias. Quanto mais simples, mais fácil mantê-lo. Esforçar-se um pouco todos os dias é muito melhor do que não fazer nada, e mais efetivo do que fazer muito em um único dia. Com base em pesquisas da neurociência e da psicologia comportamental, Stephen Guise desenvolve estratégias não convencionais sobre a importância da força de vontade nos planos de ação, e reforça a necessidade de aprendermos como nosso cérebro funciona para que um bom hábito se estabeleça de forma permanente.
Um homem é assassinado num quarto de um hotel do centro da cidade. Um cadáver é encontrado numa mala quando um passageiro do navio tentava jogá-la ao mar. Um corpo de uma mulher é descoberto ao se içarem as bagagens de uma embarcação. Neste livro, Boris Fausto reconstitui três crimes que abalaram a São Paulo do início do século XX, transportando o leitor a uma cidade que fervilhava com a modernização e a chegada de imigrantes — e se tornava palco de incidentes curiosos que alimentavam tanto as manchetes dos jornais quanto o imaginário da população. A partir de pesquisas em documentos da época, o historiador compõe uma narrativa envolvente, que se entrelaça a uma arguta reflexão sobre a repercussão dos episódios na imprensa, os julgamentos morais e as questões de gênero.
Todos sabemos que certos alimentos causam desconforto e até inflamação. Glúten e lactose têm sido apontados como prejudiciais, para não falar no grande vilão, o açúcar. Talvez você conheça pessoas que gastam um dinheirão por ano com comida diet, fit ou light para se livrar de algumas dessas substâncias. Mas o que aconteceria se descobríssemos que essas não são as raízes da obesidade e de vários problemas de saúde? Em O paradoxo dos vegetais, o renomado cardiologista e cirurgião dr. Steven Gundry nos apresenta a lectina — uma proteína encontrada nas plantas que, uma vez ingerida, pode levar nosso corpo a entrar em guerra consigo mesmo, causando mal-estar, ganho de peso, reações alérgicas e até doenças. O glúten, por exemplo, é apenas um dos milhares de proteínas desse tipo. A lectina está presente em vários vegetais que costumam integrar nossos cardápios, muito mais do que podemos imaginar! Em um livro inovador, Steven Gundry mostra como evitar esse mal, ensinando quais são os alimentos e preparos ideais para nutrir seu corpo corretamente e de forma prazerosa, garantindo saúde e longevidade.
Todo mundo diz que os opostos se atraem. E deve ser verdade, porque não tem nada que explique minha atração por Colin Fitzgerald. Ele não faz meu tipo e, o pior de tudo, me acha superficial. Essa visão distorcida que ele tem de mim é o primeiro ponto contra. Também não ajuda que ele seja amigo do meu irmão. E que o cara que mora com ele tenha uma queda por mim. E que eu tenha acabado de me mudar para a casa deles. Mas isso não importa. Estou ocupada o bastante com uma faculdade nova, um professor que não larga do meu pé e um futuro incerto. Além do mais, Fitzy deixou bem claro que não quer nada comigo, embora tenhamos uma química de dar inveja a qualquer casal. Nunca fui de correr atrás de homem, e não vou começar agora. Então, se o meu roommate gato finalmente acordar e perceber o que está perdendo... Ele sabe onde me encontrar.
Verdade ou mentira? Raramente é assim tão simples. Há mais de uma verdade em relação à maioria das coisas. Quando nos comunicamos, escolhemos as verdades que são mais favoráveis a nossos interesses. Podemos selecionar verdades de forma construtiva para inspirar pessoas, encorajar as novas gerações e promover mudanças positivas. Ou podemos optar por aquelas que dão uma falsa impressão da realidade e enganam as pessoas sem de fato serem mentiras. Outros podem fazer o mesmo, usando a verdade para nos motivar ou nos manipular. As verdades são ferramentas neutras e muito versáteis, que podem ser empregadas para o bem ou para o mal. Hector Macdonald explora como se usa e abusa da verdade na política, nos negócios, nos meios de comunicação e na vida cotidiana. Com dicas práticas e histórias fascinantes, Verdade é um livro essencial sobre o quanto de nossas ações e opiniões é influenciado pelas verdades que as pessoas à nossa volta escolhem contar.
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