[Indicações] 10 livros para se ler com lencinhos ao lado

Oie galerinha!!!! Tudo bem?

Hoje é dia de indicar livro pra chorar!!! Muahahahahahah. Isso mesmo galerinha, livros para chorar porque às vezes na vida a gente precisa de coisas que vão nos emocionar a ponto de nos fazer chorar.

Então peguem os seus lencinhos e bora lá conferir esses livros.

Espero que gostem!!!

Raio de Sol
448 páginas (2016)

Segredos.
Todo mundo tem um.
Alguns são maiores que os outros.
Alguns, quando revelados,
Podem curar você...
E outros podem acabar com você.
Faça épico, costuma dizer Kate Sedgwick quando quer estimular alguém a dar o melhor de si. Nascida numa família-problema, com direito a mortes e abandono, a garota de dezenove anos sempre buscou fazer a diferença. Em vez de passar os dias lamentando os infortúnios da vida, como tantos fariam em seu lugar, sempre vê as coisas pelo lado positivo não é por outro motivo que Gus, seu melhor amigo, a chama de Raio de Sol.
E é por isso que, quando passa na faculdade e se muda da ensolarada San Diego, na Califórnia, para a fria cidade de Grant, em Minnesota, ela leva consigo apenas boas lembranças e perspectivas. O que ela não espera é que será surpreendida pelo amor único aspecto da vida em relação ao qual nunca quis ser otimista ao conhecer Keller Banks, um rapaz que parece corresponder aos seus sentimentos. Acontece que tanto ele quanto ela têm um segredo. E segredos, às vezes, podem mudar tudo.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:

- Eu comecei esse livro achando que teria um romance fofo e meigo, com uma pegada mais quente - se é que me entendem - e que tudo terminaria bem, bom não se enganem: há sim o romance fofo e meigo, com certeza senti calor - ahahahah - mas com certeza não é só plumas como eu havia imaginado.!

- Esse livro entrou para um dos meus favoritos vida e foi tão surpreendente e edificante para mim como pessoa, toda sua trajetória é linda e real e nos faz perceber que a vida... bem ela pode ser tão maravilhosa quanto você se esforçar para ela ser com o que você tem em mãos.

- O final... nossa, como superar? Quando eu entendi o que estava acontecendo, o que estava vindo eu fiquei... sério? Não, não pode!!! Eu vou odiar!!! E no fim eu não só amei como favoritei, chorei, indiquei para quem pude e quis reler, só não criei coragem ainda - rsrsrsrs.

~ Spoiler para quem não ler "Anjo mecânico" e "Príncipe mecânico" ~

Princesa mecânica - As peças infernais #3
434 páginas (2013)

Tessa Gray deveria estar feliz – não são todas as noivas felizes? No entanto, enquanto ela se prepara para seu casamento com Jem Carstairs, uma rede de sombras começa a se apertar em torno dos Caçadores de Sombras do Instituto de Londres. Um novo demônio aparece, ligado por sangue e mistério ao Magister, o homem que planeja usar o seu exército de autômatos impiedosos, As Peças Infernais, para destruir os Caçadores de Sombras. Ele precisa de apenas um último item para completar seu plano de destruição.
Ele precisa de Tessa.
Tessa sabe que Axel Mortmain, o Magister, está vindo atrás ela, mas não onde ou quando ele vai atacar. Charlotte Branwell, a guardiã do Instituto de Londres, está desesperada para encontrar Mortmain primeiro. E os rapazes que reclamam igualmente o coração de Tessa, Jem e Will, farão de tudo para salvá-la. Pois embora Tessa e Jem estejam noivos agora, e Will sabendo que deveria se forçar a encontrar alguém para se importar, ele está tão apaixonado por ela como sempre.
As últimas palavras de um Caçador de Sombras moribundo contêm a pista que pode levar Tessa e seus amigos à Mortmain. Mas os Caçadores de Sombras do Instituto de Londres não podem lutarem sozinhos, e em sua terra natal Idris, o corpo dirigente da Clave dúvida Clave de suas alegações de que Mortmain está chegando. Abandonados por aqueles que deveriam ser seus aliados e com os seus inimigos se aproximando, os Caçadores de Sombras se encontram presos quando Mortmain rouba o medicamento que é tudo o que está mantendo Jem vivo. Com seu melhor amigo às portas da morte, depende de Will arriscar tudo para salvar a mulher que ambos amam.
Para ganhar tempo para Will, o bruxo Magnus Bane junta-se com Henry Branwell para criar um dispositivo que poderia ajudá-los a derrotar o Magister. Como aqueles que amam Tessa trabalhando para salvá-la, e para o futuro dos Caçadores de Sombras que reside com ela, Tessa percebe que a única pessoa que pode salvá-la é ela mesma – para descobrir sua própria natureza, Tessa começa a aprender que ela é mais poderosa do que jamais sonhou ser possível. Mas pode uma única menina, mesmo aquela que pode comandar o poder dos anjos, enfrentar um exército inteiro?
Perigo e traição, segredos e magia, e os fios emaranhados de amor e perda se entrelaçam enquanto os Caçadores de Sombras são empurrados para a beira da destruição na conclusão de tirar o fôlego para a trilogia As Peças Infernais.

Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Por mais que no momento eu esteja saturada de estórias sobre Caçadores de Sombras, em 2013 este livro, essa trilogia era uma das minhas favoritas - e continua sendo até hoje - e uma das minhas trilogias favoritas, com o único triângulo amoroso de respeito que eu já li na vida estava chegando ao fim e eu sabia - desde a maldita primeira página - que todos iam sofrer.
- Não são só Tessa, Will e Jem que cotaram meu coração, nesse mundo de Sombras que eles vivem nós aprendemos que ser herói é muito mais dor do que qualquer outra coisa, todos são queridos e todos se sacrificam de alguma forma.
- E aqueles últimos capítulos - O QUE FOI AQUELES ÚLTIMOS CAPÍTULOS, E O EPÍLOGO ENTÃO? - gente eu já estava emocionada, mas tudo estava tão frenético e impossível de largar que só percebi que estava chorando de forma feia e nojenta quando meu pai - sim meu pai - veio me dar um rolo de papel higiênico e perguntar se eu estava bem.
- Enfim, a sofrência é dura mas é linda e lembro de ter pensado que queria mais na época - pra quê eu fiz isso?! Juro que amo esse universo, mas nossa, eu queria ver a Cassandra escrever outras fantasias.

Garota em pedaços
384 páginas (2017)

Além de enfrentar anos de bullying na escola, Charlotte Davis perde o pai e a melhor amiga, precisando então lidar com essa dor e com as consequências do Transtorno do Controle do Impulso - um distúrbio que leva as pessoas a se automutilarem. "Viver não é fácil". Quando o plano de saúde de sua mãe suspende seu tratamento numa clínica psiquiátrica - para onde foi após se cortar até quase ficar sem vida -, Charlotte Davis troca a gelada Minneapolis pela ensolarada Tucson, no Arizona (EUA), na tentativa de superar seus medos e decepções. Apesar do esforço em acertar, nessa nova fase da vida ela acaba se envolvendo com uma série de tipos não muito inspiradores.
Cansada de se alimentar do sofrimento, a jovem se imbui de uma enorme força de vontade e decide viver e não mais sobreviver. Para fugir do círculo vicioso da dor, Charlotte usa seu talento para o desenho e foca em algo produtivo, embarcando de cabeça no mundo das artes. Esse é o caminho que ela traça em busca da cura para as feridas deixadas por suas perdas e os cortes profundos e reais que imprimiu em seu corpo.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Só pela sinopse você já sabe que este livro não é um livro leve e se você for uma pessoa sensível a probabilidade de você chorar por se emocionar é de tipo 99%.
- Charlie é o tipo tão fera** de personagem que você só pode se perguntar: como ela sobreviveu até agora, o livro já começa com ela sangrando abandonada na neve e sinto dizer que isso nem é a pior coisa que você descobre que ela já passou. Ela te faz entender que ser mulher nesse mundo pode ser muito desolador.
- Mas essa menina se supera e mostra que bom, você precisa errar algumas vezes antes de acertar quando acertar não é o que você costuma fazer, e que você precisa de muita força, coragem e fé pra conseguir isso.

                 ~ Spoiler para quem não ler os livros anteriores da saga "Trono de Vidro" ~

Reino de cinzas - Trono de Vidro #6
938 páginas (2019)

A conclusão épica e inesquecível da série "Trono de Vidro".
Trancada em um caixão de ferro, Aelin luta para permanecer forte e resistir às torturas de Maeve, pois sabe que a sobrevivência de seu povo depende disso. Mas a cada dia que passa, parece mais difícil manter a determinação. Em Terrasen, Aedion, Lysandra e seus aliados se esforçam para conter a ameaça iminente, porém a força dessa aliança pode não ser o suficiente para barrar as hordas de Erawan e proteger Terrasen da destruição total. Enquanto isso, do outro lado do oceano, Rowan não irá desistir de encontrar seu amor, sua parceira, sua rainha.
À medida que os fios do destino se entrelaçam no explosivo final da série "Trono de Vidro", todos devem lutar se quiserem uma chance de sobreviver.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:

- Que conclusão de uma grande - e querida/amada - saga não emociona? E se tratando de Sarah J. Maas e Aelin... nossa senhora, como eu fiquei emotiva!
- Gente o livro é um tijolo, sério, eu nem conseguia ler ele sem ser em casa de tão pesado que ficava na bolsa e desajeitado era para ler, mas ainda sim não era nem metade do livro e eu já estava com os olhinhos molhados.
- Grandes sagas sempre nos fazem ter um apego maior com os personagens pois os vemos evoluir de forma muito profunda, os vemos crescer e se formar pessoas e mesmo que a maior parte dos personagens de TdV já sejam jovens adultos ou adultos não há como dizer que do primeiro momento em que eles apareceram até o último não notamos como a vida passou por eles e os fizeram mudar. Só isso já é uma conclusão que nos faz ficar nostálgicos.
- Por que embates armados sempre geram lágrimas? Juro, da mesma forma que eu chorei assistindo a última batalha de "Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" eu chorei lendo a última batalha deste livro, da mesma forma que eu me emocionei e gritei "POR QUÊ MAIS?" na luta final entre o Naruto e o Sasuke eu o fiz na última luta de Aelin.

Uma vida para sempre
347 páginas (2014)

Ethel diz estar morrendo. Contudo, não afirma isso apenas em razão de sua doença. Talvez a única certeza de nossa existência seja a morte, o fato de que ela chega para todos. Mas nem por isso deixa de ser a maior incógnita da vida.
Em um hospital, em meio à dor das histórias dos pacientes, Ethel encontrou amigos. Entre passeios em cemitérios, frequentando velórios e enterros de estranhos, ela tenta preparar a si e aqueles que ama, para o que parece estar ali tão próximo, o fim. Entretanto, não esperava enfrentar algumas surpresas que a fizessem duvidar de tal preparação.
As estatísticas ruins, a inexorável passagem do tempo. Onde reside a lógica disso que nos arranca pedaços, da súbita inexistência do que outrora era vívido e pulsante? Um corpo que jaz. Palavras que se perdem. A finitude de tudo o que é tão belo talvez seja a maior dor do mundo.
Uma vida para sempre é um compilado de desejos, pensamentos e dias.
Quanto dura o para sempre?
Ethel descobriu.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:

- Você acha que "A culpa é das estrelas" é um livro triste? HÁ, venha ler "Uma vida para sempre" para ver o que é livro triste destruidor de corações de verdade.
- Não comparo esse livro com o mais famoso do John Green à toa, mas não pensem que a leitura é mais do mesmo ou tem um enredo semelhante, aaah não se iludam, esse livro nacional - para mim e me desculpe quem não gostar dessas palavras mas sad but true - dá de 8/0 em "A culpa é das estrelas" e sim, eu gosto de "A culpa é das estrelas", mas UAU, como esse livro consegue ser muito mais impactante!!!
- Juro, foi chegando ao final - o livro todo é tocante e lindo e nos faz refletir sobre a vida e como a levamos - eu estava inconsolável, eu chorava da mesma forma de quando assisti "P.S. Eu te amo" e com muito mais força, terminei a leitura na base da raiva, do ódio, da dor e da vontade de terminar, piscando que nem doida e assoando o nariz a cada minuto, obrigada Simone por um dos choros mais compulsivos da minha vida inteira de leitora.

~ spoiler para quem não leu "Feita de Fumaça e Osso" e "Dias de Sangue e Estrelas" ~

Sonhos com deuses e monstros - Feita de Fumaça e Osso #3
560 páginas (2015)

Dois mundos se equilibram na iminência de uma terrível guerra. Na Terra, os humanos recebem com êxtase os anjos e seu imperador, que pretendem angariar armas para um combate maligno. Jael nem desconfia de que, em Eretz, quimeras e Ilegítimos ensaiam unir forças na tentativa de alcançar a paz.
Karou assumiu o controle da rebelião quimera e, ao menos na batalha contra o inimigo em comum, está, finalmente, ao lado de Akiva. É uma versão distorcida do tão antigo sonho dos dois, uma esperança de futuro para seus povos. E, talvez, para o amor que eles sentem renascer.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:

- Lembro que a primeira vez que eu li "Feita de Fumaça e Osso" lá em 2012 eu pensei que se eu pudesse eu queria ser que nem a Karou e se eu não pudesse eu queria ser amiga dela, com seus cabelos azuis e contas de desejos ela se tornou uma das minhas ídolas e eu nunca imaginaria que ela passaria por tanta coisa e que me faria querer ser uma heroína só para poder ajudá-la.
- Nem todos sabem o quanto essa série passou por maus bocados - não que eu entenda porque ela não fazia sucesso antes já que É MARAVILHOSA DEMAIS - mas eu fiquei com medo de a Intrínseca cancelar o lançamento da trilogia, então só de pegar esse bebê gigante eu já estava toda arrepiada e agradecida.
- E essa estória minha gente?!?! Estava tudo uma bagunça no fim do segundo livro, mesmo, completamente, então eu estava meio ansiosa sobre como iriam se resolver as coisa e UAU! Antes da metade do livro eu já estava toda emocionada e chorando e quando foi chegando ao fim eu estava "Papis, papis!!! Aí meu deus tá tudo dando certo, tipo eu tô meio triste mas tá TUDO ACONTECENDO!!!" - e sim, eu não sei surtar sozinha, não se tiver alguém por perto.

Eleanor & Park
287 páginas (2017)

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Hmm, não é algo muito claro pois este não parece ser o tipo de livro que te faz chorar, mas na verdade este é o livro que te dá um tapa na cara sobre algo muito intenso e você fica: QUÊ?! Eu não esperava por isso.
- É um livro lindo e único - como todos da Rainbow né? - que ao final me fez querer entrar nas páginas pegar meus protagonistas e cuidar deles, me fez desejar por mais.
- Sabe quando você vê uma tragédia e você sabe que não pode fazer nada mas ainda sim você chora e pensa que gostaria de poder? É bem assim.

Por lugares incríveis
336 páginas (2015)

Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Quando se tem um livro com um protagonista com tendências suicidas você já prevê que as coisas podem ser tensas, mas espera que a outra protagonista seja um ponto de virada nessa rotina cheia de merda e possa fazê-lo encontrar pelo menos um motivo para ficar e tentar.
- E "Por lugares incríveis" realmente nos mostra a importância de se preocupar com o outro e o quanto isso pode fazer a diferença e isso é absurdamente triste: o quanto deixamos os outros passarem.
- Mas sinceramente? Cheguei em 3/4 do livro e fiquei pistola, estava chorando muito e não acreditando mas acreditando totalmente e chorando por isso ser triste e cruel e real, afinal é esse tipo de coisa que acontece na vida real mais do que os finais fofos estilo Disney.

Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
304 páginas (2017)

Indo contra a tendência dos textos curtos e superficiais que são postados nas redes sociais, o coletivo literário Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente (TCD) passou a produzir e compartilhar um conteúdo extenso, profundo e extremamente poético em suas páginas no Facebook e no Instagram. Com seus escritos e ilustrações, eles acabaram atingindo um público muito maior do que o esperado, nos mostrando como, apesar da crescente agilidade que nossa comunicação exige, ainda precisamos de tempo para digerir e entender nossas complexas relações humanas. Para este livro, foram produzidos textos inéditos que ganharam a companhia das sensíveis ilustrações de Anália Moraes.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Porque são verdades que nosso coração e mente muitas vezes se negam a reconhecer.
- Porque você se vê nas páginas em todas às vezes que seu coração foi partido, em que não era para dar certo mesmo você querendo, em que você teve que partir, em que o melhor era ficar longe e mesmo assim você não ficou, em que você amou ou odiou.
- Porque assuntos do coração muitas vezes tem sua parcela de dor e é impossível não se sentir entendido e emocionado quando você lê e pensa: sim, naquela época foi assim e seja sua dor antiga ou recente, cicatrizada ou aberta, leve ou profunda é como se aquelas palavras entrassem e curassem um pouco.

Cartas de amor aos mortos
344 páginas (2014)

Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

 Porque eu digo que esse livro é pra chorar:
- Essa é uma estória sobre luto e superar a perda de alguém é sempre muito difícil.
- Essa é uma estória contada por meio de cartas e entre cartas e sinceramente como ser mais sincera e honesta do que em cartas destinadas à pessoas mortas?
- Essa é uma estória sobre amor e sobre como às vezes ele nos cega e como às vezes ele nos salva.
- Essa é uma estória que te faz chorar porque aperta teu peito.

E espero que mesmo sendo livro que te farão verter lágrimas ainda sejam livros que te façam alguém melhor. Espero que leiam e que gostem e que comentem o que acharam.