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25.5.20

[Indicação] 7 livros LGBTQI+ que você precisa conhecer

Oie galerinha!!!! Tudo bem?

O post de hoje é de livros - que eu amo muito hahaha - com temática LGBTQI+, seja para quem quer conhecer mais do assunto, seja para quem quer indicações, seja para quem já ama e só vai concordar comigo.

Espero que aproveitem!
Um milhão de finais felizes
352 páginas (2018)
Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais, sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando ele conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
 Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?


Honestamente? Porque eu AMO o Vitor Martins - HAHAHAHAHA - não que não seja verdade, pois real, amo muito esse menino, sim menino porque ele não é tão mais velho que eu e se eu não penso em mim como mulher também não vou pensar nele como homem, mesmo ele sendo um grande homem.

Enfim, mas a verdade é que "Um milhão de finais felizes" fez um clique dentro de mim, enquanto eu lia esse livro - nacional - eu me sentia tão... em casa, é difícil explicar mas é maravilhoso de sentir. Não teve um nada nessa leitura que não foi ótimo, prazeroso e lindo.

É totalmente outro nível ler um livro que foi feito por um brasileiro que entende a gente, que passa pelas mesmas coisas que a gente, que em seu livro tem personagens literalmente gente como a gente, em lugares que eu posso ir se quiser, com coisas que fazem parte do meu cotidiano e tretas que fazem parte da minha cultura - por mais que sinceramente? Essas tretas fazem parte de qualquer cultura não? Só vão, porque é perfeito.

Simon vs. a agenda do Homo Sapiens
272 páginas (2016)

Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte.
Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.
Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.
Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.
 Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

Vamos começar pela capa okay? Eu sei que o filme fez sucesso e aparentemente agora todo mundo acha que esse livro se chama Com amor, Simon, mas bem... vamos do original que é bem mais bonito okay?

Depois, Simon foi um dos primeiros - não, foi de fato o primeiro livro com protagonista LGBTQI+ que eu li e UUAAUU, foi amor. Simon é tão querido, tão fofo, tãoooo... Ah que vontade de morder. E tão real. Lembro de pensar enquanto eu lia: "Eu realmente não entendo como as pessoas podem ser cruéis com pessoas homossexuais, olha esse bebê todo perdido e sendo como qualquer adolescente, não, sendo como qualquer adolescente hétero que não é babaca, apaixonado??!". Eu pensei que ele era como eu poderia ser, como qualquer pessoa amando poderia ser e que era tremendamente injusto ele precisar ser tratado de forma diferente só por ser um homem gostando de um homem, afinal, era só amor. Afinal era só um cara apaixonado.

Conectadas

320 páginas (2019)

Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina.
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.
Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?

Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

Real, real? Porque assim como tudo nessa vida as mulheres chegam depois no rolê. Não estou militando nem nada, não é essa a questão, mas é a verdade, um casal gay é considerado muito mais normal do que um casal lésbico, literatura gay é muito mais divulgado e produzida do que literatura lésbica. Não que isso não esteja mudando, mas está mudando agora enquanto eu vejo livros gays sendo publicados desde 2016... olha só.

Mulher, gamer, lésbica... todas questões onde você precisa conquistar seu espaço, construir um caminho, se provar e assim como o livro do Vitor Martins, a Clara Alves também é uma autora nacional que faz a gente sentir na pele o que é a família e o drama brasileiro. Foi bem diferente ler um livro onde as protagonistas são meninas, na minha cabeça isso deveria ser normal e é, mas foi algo que eu nunca tinha lido e isso foi meio catártico e lindinho demais. Recomendo muito sim. Ainda mais por estar recheado de referências ao mundo nerd, gamer e otaku. E por ser uma boa leitura.

Vermelho, branco e sangue azul

392 páginas (2019)

O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra?
Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja.
Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta.
O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois.
Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?

Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

De verdade? Porque esse livro é completamente fofolindo e eu não estou de brincadeira. Sabe quando o professor está criando as meninas super poderosas e mistura açúcar, tempero e tudo o que há de bom? É tipo isso com VBSA.

Pega sua comédia romântica favorita e você terá esse livro, é verdade esse bilhete. Eu ri tanto, eu shippei tanto, e no meio de tudo isso eu estava lendo sobre política - e entendendo! -, eu estava lendo sobre aceitação, sobre mercado de trabalho, sobre fronteiras políticas, sobre família, sobre ser jovem e saber o que quer para seu futuro e eu estava apaixonada por todos os personagens desse livro, menos os babacas, esses eu só achava babaca mesmo. Vale muito, muito a pena.
 
Quinze dias

208 páginas (2017)

Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.
Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.
Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.
Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

Os americanos tem aquele "tchum" sobre romances de verão e praia e afins né? O Vitor Martins fez nossa própria versão de amor de verão bem ao clima das férias do meio ano e junto a nossa comemorações julinas.

Outro ponto importante aqui é que um dos protagonistas é gordo, e assim como no caso das mulheres lésbicas é um tipo de protagonismo muito recente e novo para mim. Eu tinha medo de ler e não conseguir me identificar, mas a verdade é que todo mundo que já sofreu por algum tipo de questão pessoal ou social consegue se identificar com o outro. Ponto abordado no livro inclusive.

Você ter sofrido bullying por ser muito magro, por vir do interior, por ser gordo, por ter muitas espinhas, por ser negro, por ser indígena, por ser pobre, por ser gago, por ser muito alto, muito baixo... e sinceramente, a lista vai ser bem longa porque o ser humano gosta de julgar o outro né? - triste realidade.

Foi pra lista de queridinhos e necessários e se pudesse queria mais.
 
Carry On

448 páginas (2016)

Simon Snow é um bruxo que estuda numa escola de magia na Inglaterra. Profecias dizem que ele é o Escolhido. Você pode até estar pensando que já conhece uma história parecida. O que você não sabe é que Simon Snow é o pior Escolhido que alguém já escolheu.
Poderosíssimo, mas desastroso a ponto de não conseguir controlar sequer sua própria varinha, Simon está tendo um ano difícil na Escola de Magia de Watford. Seu mentor o evita, sua namorada termina com ele e uma entidade sinistra ronda por aí usando seu rosto. Para piorar, seu antagonista e colega de quarto, Baz, está desaparecido, provavelmente maquinando algum plano insano a fim de derrotá-lo.
Carry On é uma história de fantasma, de amor e de mistério. Tem todos os beijos e diálogos que se pode esperar de uma história de Rainbow Rowell, mas com muito, muito mais monstros.
Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

Primeiro de tudo, se você gostou espere para comprar o livro, vai ser relançado pela Seguinte, com nova capa e tradução e vai combinar com o segundo e o terceiro, então deixa na lista, mas espere!!!

Dito isso, eu não tenho porque não recomendar os livros da Rainbow, amo todos, e amo ainda mais o Simon e o Baz. 

O plot pode lembrar uma fanfic de HP, e nada me tira da cabeça que essa ideia pode ter surgido após umas brejas numa mesa de pessoas conversando sobre um certo shipp furado que vemos por aí. Mas a questão é que aqui deu extremamente certo, deu tão certo que eu já reli esse livro três vezes e quando lançar o novo vou juntar grana pra comprar e reler tudo de novo a nova tradução.
 
Confissões de um garoto tímido, nerd e (ligeiramente) apaixonado 

304 páginas (2017)

Davi está no segundo ano do ensino médio e finalmente tomou coragem para iniciar o curso de astrologia que sempre quis fazer mas nunca teve coragem de admitir, por medo de sofrer preconceitos.
Entre signos e mapas astrais, conhece Milena, uma menina incrível, que o deixa encantado com seu jeito apaixonante. Tetê, melhor amiga de Davi, o incentiva a investir no relacionamento, mas vencer a timidez é um desafio para ele. Ajudar Zeca, seu amigo que passa por problemas amorosos, também é uma dificuldade, pois Davi é inexperiente no assunto.
No final do primeiro semestre, entretanto, uma novidade causa um rebuliço na turma: Samantha, colega de classe do trio, apresenta Gonçalo, que mora em Portugal e veio passar as férias de verão europeu na casa dela, no Rio de Janeiro.
A chegada do estrangeiro tem efeitos inesperados, e Davi e seus amigos passam a lidar com questões que nunca imaginaram ter que enfrentar.
Porque eu digo que você precisa conhecer esse livro?

Outro nacional que eu digo que amo de paixão. E outra escritora nacional que eu gostaria de colocar num potinho e guardar para mim. 

A verdade é que essa série Confissões, são três livros até agora, é muito maravilhosa. E se eu já gostada do primeiro - Confissões de uma garota... - esse aqui me fez amar real. 

Comecei o livro não sabendo muito bem o que esperar da leitura, afinal Davi era um personagem meio mistério para mim, mas conforme fui lendo e fui o entendo... como posso dizer isso? Eu fiquei surpresa e encantada?

E a maneira como a Thalita Rebouças tratou tudo foi tão sincera que eu só pude realmente chegar ao fim e pensar: "Uau, você realmente foi fiel a si mesmo. Amei."

Espero que tenham gostado das indicações, se tiverem livros do gênero podem me indicar!!! E se quiserem mais, depois tem post de mais indicações parecidas!! 

Até.

comentários pelo facebook:

4 comentários

  1. Respostas
    1. Fico muito feliz que esteja gostando!!! Espero que continue nos acompanhando ^^
      Bjokas

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  2. Oi, Agatha como vai? Excelente suas indicações. Eu já li alguns citados por você e outros ainda não li. As capas são maravilhosas não é mesmo! Abraço.


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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    Respostas
    1. As capas são perfeitinhas demais. Orgulho duplo de sair panfletando hahahaha. Confesso que teve dois que eu peguei só pela capa e comprei pela sinopse.
      Abraços!

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